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O Fim do Estado Português da Índia 1961

Francisco Cabral Couto

Envio em 10 dias



22,50 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Em 18 de Dezembro de 1961, a União Indiana invadiu os territórios portugueses de Goa, Damão e Diu, o multi-secular Estado Português da Índia. A resposta das forças militares portuguesas – reduzidas, nos meses que antecederam a invasão, a uma força mínima e com equipamento obsoleto, tendo Angola mobilizado o essencial dos recursos militares desde o começo da rebelião iniciada em Março de 1961 e forças navais e equipamento militar transferidas para Moçambique – não foi, por isso mesmo aquela que o Governo precisava para poder mobilizar o apoio diplomático internacional que pensava conseguir.

Nesta obra, o general Francisco Cabral Couto, à época comandante de uma companhia de infantaria aquartelada no sul de Goa, dá testemunho da sua experiência pessoal e descreve detalhadamente as operações militares no decorrer da invasão. Analisa a política seguida pelo Governo português, dirigido por Salazar, em relação às pretensões da vizinha União Indiana, assim como com os planos militares que as directivas políticas determinaram. Mostra como o poder político de então não quis fazer acompanhar com os meios necessários as ordens que deu de “sacrifício total” para “ao menos oito dias de luta.


Nesta 2.ª edição da obra surge um novo capítulo – Uma Curta Viagem História – que aborda, de forma sucinta, o factos mais relevantes da História da Índia Portuguesa, como forma de enquadrar as razões que levaram aquele que foi o território mais importante do império colonial português ao completo desinvestimento, quer em termos bélicos quer humanos, que levou ao desfecho que descrito nos capítulos seguintes do livro. Para além do capítulo acima referido, esta 2.ª edição conta com novos mapas, novas imagens e um novo design que torna este livro mais atraente em termos visuais.   


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Autor

Francisco Cabral Couto

Nasceu em Vila Real em 4 de dezembro de 1934 e, em 1951, entrou para a Escola do Exército, tendo tirado o curso de Infantaria. Como Capitão cumpriu comissões na Índia (1961) e na Guiné (1963-1965) e como Major serviu em Angola (1971-1973). Tem os cursos de Capitão Geral e Complementar de Estado-Maior (com a classificação de distinto), o de Altos Comandos e o de auditor de cursos de Defesa Nacional. Enquanto oficial general foi comandante da 1.ª Brigada Mista Independente (1984-1986), diretor da Arma de Infantaria (1986-1988), comandante-geral da Guarda Nacional Republicana (1988-1993), diretor do Instituto de Altos Estudos Militares (1993-1994) e inspetor-geral do Exército (1994). Na situação de reserva, foi presidente do Serviço Nacional de Proteção Civil (1995-1998). Foi agraciado com várias condecorações, das quais se destacam as de Comendador, Grande Oficial e Grã-Cruz e Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis, as Grã-Cruzes de Mérito Militar de Espanha e Itália e cinco medalhas de Serviços Distintos, sendo uma de ouro e quatro de prata, das quais duas com palma (em campanha), e ainda uma medalha de ouro de Serviços Distintos de Segurança Pública.

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