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Sinopse

  1. O Camponês de Portugal é uma narrativa cuja ação decorre em Portugal, um país mais imaginário do que real para T.Q. Editado pela primeira vez, anonimamente, em The Literary Souvenir; or Cabinet of Poetry & Romance, ed.Alaric A.Watts (Londres: Longman, 1823), é redescoberto, em 1985, por Grevel Lindop. A ação do conto situa-se na época das Invasões Francesas e conta a história de um jovem camponês, João Taxilho, cuja noiva Margarida é estropiada pelos soldados do exército francês. João, prometendo vingar o crime sofrido pela sua jovem noiva ,refugia-se nas montanhas e agindo secretamente, como um “demónio possuidor de poderes sobrenaturais”, começa a assassinar os soldados da unidade francesa responsável pelo saque da sua aldeia. O pai de Thomas de Quincey, enquanto soldado do exército inglês, esteve em Portugal e participou na guerra das invasões francesas. As suas histórias ou, talvez, as obras autobiográficas de outros soldados ingleses que viveram situações de verdadeiro terror durante a campanha das Invasões francesas, possam ter servido de fonte de inspiração para o jovem autor. Este conto reúne um conjunto de elementos de características góticas: o vingador “sobrenatural”; a campanha secreta de terror; a violação e o assassinato; a caverna e o ‘abismo terrível’ que a protege; o calafrio que acompanha o ato final.


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Autor

Thomas De Quincey

Menino prodígio, ávido leitor em criança, precoce classicista, Thomas de Quincey (1785-1859) fez de tudo para fugir aos epítetos que lhe queriam colar ao epitáfio. Na adolescência fugiu da escola para passar Invernos na penúria, a vadiar pelas ruas; na juventude entrou em Oxford, mas saiu de lá sem o diploma porque não compareceu ao último exame. Viciado no ópio e afogado em dívidas, escreveu mais de duas centenas de artigos de filosofia, história, estética, crítica literária e política, muitos deles reunidos nos livros Confissões de Um Opiómano Inglês (1821) ou O Assassínio como Uma das Belas-Artes. Com uma escrita subversiva e refinada que é uma verdadeira uma lição de humor negro e de retórica, os seus ecos repercutem-se ainda hoje no fascínio das artes — e do público — pelo terror, o crime, o lado negro da vida.

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