Partilhar

O Barranquenho - Língua, Cultura e Tradição

María Victoria Navas

Sujeito a confirmação por parte da editora



Desconto: 20%
14,39 € 18,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

O Barranquenho: Língua, Cultura e Tradição é um trabalho pioneiro que recolhe a investigação de María Victoria Navas, auspiciada pelo Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Entre duas línguas ibéricas, o barranquenho está a ser novamente reconhecido nos meios científicos universitários internacionais, pois encontramos referências ao mesmo entre os estudiosos mais próximos - galegos, portugueses e espanhóis -, em obras de investigadores americanos, uruguaios e brasileiros, e serve também de suporte, pela natureza do seu interesse, a outros trabalhos de investigação na mesma área. 

María Victoria Navas recorreu, para realizar a sua pesquisa, a bibliografia de âmbito dialectológico, sociolinguístico, de estatística matemática, de antropologia, de história e geografia. Ocupa um lugar de destaque uma análise sociolinguística que mostra a relação existente entre factores linguísticos e factores sociais em falantes dessa língua.
Este livro finaliza com um núcleo significativo dedicado à literatura oral e tradicional onde a autora aproxima-se de um rico acervo cultural presente em romances, canções, anedotas, contos e música, que permanecem vivos na realidade barranquenha. 

Barrancos é uma vila portuguesa com menos de 2000 habitantes, que pertence ao distrito de Beja. Nela fala-se o barranquenho; o porquê da sua criação e do seu convívio com o português e o espanhol nesta comunidade é o motivo deste estudo. Este município semiurbano - que se chamou Noudar provavelmente até ao século XVIII -, o mais oriental e o mais pequeno da região do Baixo Alentejo, abrange uma superfície de 169 km² e introduz-se em Espanha, uns 9 km, como uma cunha afiada. A área apresenta-se num terreno acidentado, com poucas planícies e abundantes outeiros. Fica limitada a norte pelo rio Ardila - que forma fronteira com as terras espanholas de Badajoz -, Valencia de Mombuey, Oliva de la Frontera e Jerez de los Caballeros; a este pelos rios Cadaval e Múrtega - ambos ajudam a formar fronteira com a província de Huelva, em Encinasola -; a sul e oeste, por Moura; e, por último, a noroeste, por Mourão, em Portugal.

Ler mais

Autor

María Victoria Navas

MARÍA VICTORIA NAVAS SÁNCHEZ-ÉLEZ (1949) foi Assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, até a sua reforma, Professora Titular na Facultad de Filología da Universidad Complutense de Madrid. É colaboradora externa no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa e Académica da Real Academia de Bellas Artes y Ciencias Históricas de Toledo. Participa no projecto internacional (FRONTESPO 3P) e realiza investigações sobre fronteiras linguísticas e literaturas comparadas peninsulares. Tem publicações em revistas indexadas e em obras colectivas. É autora de Pastoril Castelhano. Vicente (1989); Romancero y Cancionero de Los Navalmorales (Toledo) (2002); El barranqueño: Un modelo de lenguas en contacto (2011); e O Barranquenho: língua, cultura e tradição (2017).

Ler mais