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O romance que tira do esquecimento a história das raparigas e mulheres europeias obrigadas a prostituir-se nos campos de concentração.
María vive uma dupla crise, pessoal e profissional. Há um ano que decidiu afogar as mágoas no álcool, que o chefe perdeu a confiança nela e que ninguém valoriza o seu trabalho de investigação no jornal; e, como se isso não bastasse, o seu relacionamento está por um fio.
De resto, encontra-se ainda embriagada quando uma manhã recebe um telefonema em que a mãe lhe anuncia a morte da avó que, no período da guerra civil espanhola, escondeu imensos militantes comunistas na sua pensão e se tornou uma das mulheres mais importantes da vida de María. É no velório que esta descobre uma mulher idosa e franzina que não conhece mas que deixa a sua mãe estranhamente inquieta. Ao perguntar de quem se trata, fica a saber que se chama Isadora, mas percebe de imediato que existe entre ambas um segredo incómodo.
Tentando endireitar a vida, María pensa então fazer uma pesquisa sobre a vida aventurosa da sua avó. Porém, quando procura documentos, encontra a foto de uma mulher com uma tatuagem no peito onde se lê FELD-HURE. Por trás, um nome e uma data: Isadora Ramírez García, 14 de outubro de 1945. E então começará uma perturbadora investigação sobre as mulheres não judias que foram levadas pelos alemães para o campo de concentração de Ravensbrück, algumas ainda adolescentes, para servirem como prostitutas e cobaias de experiências médicas terríveis. Isadora, a amiga da avó, sobreviveu ao horror e quer contar a María a sua história antes de morrer.
«Com este excelente livro, Fermina Cañaveras dá voz às mais vulneráveis, às que foram obrigadas a prostituir-se. As mulheres do campo de concentração nazi de Ravensbrück são um grito à consciência que nos fustiga e nos obriga a reivindicar a Memória Democrática. Sempre.» BALTASAR GARZÓN