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O Banco do Passageiro

Rui Guerreiro

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Detalhes do Produto

Sinopse

“Pelo banco dos passageiros do meu táxi, passam diariamente argumentos avulsos, histórias que vagueiam por entre os bancos, muitas saem pela janela do esquecimento, já outras cravam-me o ferrete em brasa na pele, a essas dedico o pensamento, às vezes fico preso quase sem folgo no peito e com as algemas ao volante vou apontando de cabeça cada palavra, cada movimento, sempre na esperança que se abra a janela mágica da criatividade onde a verdade ganha outro encanto, podem fazer rir ou chorar, mas todas elas são histórias de amor, romances em botão que sonham ser flor. Cabe-me a mim atenuar a dor, em primeiro ao passageiro e depois ao leitor, porque amar é estar no mar do desassossego a remar contra a maré, até ao limite das forças, alimentado por uma força que roça a fé, que uma onda linda de azul turquesa translucida montada por espuma branca nos empurre para aquela praia de areia branca, onde brincávamos em criança nos sonhos com o Peter Pan.”

Rui Guerreiro (No banco do passageiro)


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Autor

Rui Guerreiro

Rui Guerreiro nasceu a 11 de dezembro de 1973 em Lisboa, cidade onde nasceu e viveu, onde se tornou primeiro letrista e mais tarde compositor.

Desde cedo que teve uma forte paixão pelas palavras, tendo vagueado como declamador e cantor das suas obras por casas de fado vadio, por tasquinhas e outras casinhas de uma Lisboa charmosa que, segundo o próprio, já se escondeu.

Foi durante vinte anos conservador e restaurador de obras de arte, tendo aprendido o ofício com os Mestres da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva.

Mais tarde, ingressou na Licenciatura em Psicologia, na Universidade lusófona, onde se cruzou com professores, de quem até hoje guarda como referência.

A paixão pela escrita corrida e livre nasceu por um acaso, quando descobriu sobre a mesa de cabeceira da mãe “Os Cus de Judas” de António Lobo Antunes, autor que passou carinhosamente a apelidar de Mestre.

“DéJà Vu com Allan Kardec” é a primeira obra da sua autoria, “O Tribunal de Haia e a morte de Anderson Button” a segunda, e esta a mais aguardada, por ser o seu primeiro livro de crónicas.

Guarda um parágrafo que um dia disse - “É por isso imperativa esta demanda que me vai transformando em palavras, numa metamorfose em que o corpo se vai transformando em folhas de papel e a alma se vai acumulando em palavras arrumadas e lombadas com títulos diferentes, sempre à procura de uma cura, de uma receita, para esta minha doença rara, que ao contrário da mitologia não me transforma em Lobo à presença da lua cheia, mas sim em livro, cuja história será sempre interminável e intemporal, não fossem todos os homens ávidos dos mesmos costumes e reféns das mesmas punções. Serei vários livros e muitas canções.”


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