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Sinopse

O Amor é Vermelho e Arde, da pintora e ilustradora irlandesa Terry Morgan, aborda de modo intenso e original toda a complexidade das relações amorosas. Ao contrário do seu primeiro diário, Lua Negra (Assírio & Alvim, 2000), onde as zonas sombrias da infância, adolescência e juventude, enfim, do crescimento, eram percorridas com o auxílio de contos de vários autores portugueses, O Amor é Vermelho e Arde vive apenas das ilustrações em cores densas que vão construindo entre si e a cada leitura surpreendentes narrativas. A um rosto pode responder, logo a seguir, um outro. O caminho de uma página pode revelar-se, na seguinte, um labirinto. As cerca de 60 imagens iluminam os momentos essenciais de tentativa e erro, de aproximação e afastamento, de encontro e desencontro com que se vão construindo amores e desamores. São metáforas poderosas que nos interpelam solicitando atenção, que murmuram falas soltas de uma peça maior. É o teatro que as marca, mas uma encenação íntima onde cada leitor é chamado a escolher, de entre os que são apresentados, um sentido só seu. “Organizadas” em séries estilísticas de imagens-força com títulos singelos (Esquecimento, Esperança, O Meu Retrato), podem, contudo, ser saboreadas livremente: uma a uma ou em leitura sequencial. Aproveitando várias tradições, seja a da ilustração popular ou a dos grandes mestres japoneses, Terry Morgan desenha directamente e sem esboço sobre livros, transfigurando-os assim em objectos artísticos. A isso parece aspirar: através do desenho, perfumar com mudança e reflexão cada passo da sua experiência. Segundo algumas teses, Terry Morgan é mais uma estrela da galáxia heteronímica de Tiago Manuel (Viana do Castelo, 1955) e que inclui autores como Murai Toyonobu, Tom Mccay ou Tim Morris.

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Autor

Terry Morgan

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