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Limites da Ciência

Jorge Calado

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Sinopse

A ciência é infinda, mas limitada. Alguns limites são internos: as regras, leis, princípios, teoremas, etc., que a própria ciência produz. Outros, impostos pelas técnicas e instrumentos de medida, são provisórios. A língua (matemática) e a linguagem científicas também podem ser obstáculos à comunicação. Os verdadeiros limites da ciência são, porém, de natureza ética, política, económica e financeira. Neste ensaio são analisados os quatro CC da ciência: o seu carácter (nomeadamente a serendipidade da descoberta científica), as crises causadas pela censura e pelo mau comportamento científico (erro, plágio, fraude), o papel do capital (financiamento e administração da ciência) e as catástrofes (naturais, como a erupção da Krakatoa, em 1883; ou devidas a falha humana, como Bhopal, Chernobyl e Golfo do México). São também discutidas as ameaças vinda do espaço, os sobressaltos do bioterrorismo e das nanotécnicas e o destino do lixo nuclear. Numa época em que a guerra se trava já no ciberespaço, o leitor é alertado para os perigos latentes da (super)inteligência artificial.

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Autor

Jorge Calado

Jorge Calado tem desenvolvido carreiras paralelas nas ciências e nas artes. Licenciou-se em engenharia química pelo Instituto Superior Técnico (IST), e doutorou-se em química pela Universidade de Oxford. Professor catedrático (emérito) de química-física no Instituto Superior Técnico, foi também professor catedrático-adjunto de engenharia química na Universidade de Cornell, NY. Publicou mais de 170 artigos em revistas internacionais sobre termodinâmica de líquidos moleculares e energética das apatites e gerou mais de 130 doutoramentos diretos e indiretos. Foi o primeiro químico a receber o Prémio Ferreira da Silva, o mais alto galardão da Sociedade Portuguesa de Química. Membro de várias comissões científicas internacionais (no âmbito da IUPAC, Conselho da Europa, OTAN, INTAS e UE), foi também membro da Junta de Diretores e diretor executivo da Comissão Cultural Luso-Americana. É sócio efetivo da Academia de Ciências de Lisboa desde 1988. Muito interessado nas relações entre as ciências e as artes, regeu cursos como "A Arte da Ciência" e "Arte, Ciência, Técnica e Sociedade" em Cornell e no IST. Autor do capítulo sobre Ciência na história da "Fundação Calouste Gulbenkian: Cinquenta Anos 1956-2006". É crítico cultural do semanário "Expresso" desde 1986, e contribuiu para o "Times Literary Supplement" (história e filosofia da ciência), "Opera News", "Opera Now" e "Agenda XXI". Concebeu e dirigiu os primeiros cursos de pós-graduação em Administração das Artes em Portugal (no Instituto Nacional de Administração), e fundou a IST Press. Em 1987, a pedido da Secretaria de Estado da Cultura, criou a Coleção Nacional de Fotografia. Comissariou mais de 25 exposições de fotografia em Portugal, França, Bélgica, Reino Unido e EUA. O seu livro mais recente é Limites da Ciência, publicado pela FMS em 2014.

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