Nesta sequela há muito aguardada de Guerra Sempre, Haldeman descreve a vida pós-guerra dos soldados desmobilizados, William e Marygay Mandella, no planeta meio gelado de Dedo Médio, onde eles e outros humanos foram isolados pela raça sobrehumana chamada Homem, uma raça recém evoluída.
A longa guerra com os taurans terminou, e William e os seus companheiros não são mais do que réplicas, mantidos com o intuito de poderem fornecer genes arcaicos no caso dos Homem desejarem alterar a sua própria genética, muito próxima da perfeição.
William e os seus companheiros veteranos roubam uma nave estrelar. Planeiam viajar com tal rapidez e a uma tal distância que a dilatação do tempo lhes irá permitir regressar apenas uma década mais velhos, mas um milénio no futuro. Contudo, ocorre um desastre apenas alguns dias após a partida, quando os seus motores antimatéria deixam misteriosamente de funcionar, numa directa violação das leis da física.
Ao regressarem a Dedo Médio numa nave salva-vidas, Mandella e os seus companheiros descobrem que todos os habitantes do planeta desapareceram, deixando apenas as roupas para trás. Toda a comunicação com o universo exterior fora cortada.
Haldeman vai criando uma tensão crescente com o mistério que confronta os seus sobreviventes humanos com aquilo que parece ser o completo desaparecimento não só da humanidade, como também dos Homem e dos taurans. Acontecem eventos verdadeiramente incompreensíveis e Haldeman confere-lhes um toque genuinamente misterioso. A narrativa lacónica de Mandella, tão eficaz a transportar-nos pela mensagem anti-conflito de Guerra Sempre, revela-se igualmente persuasiva nesta sequela.