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Sinopse

Se utilizarmos simplesmente os nomes que os homens deram a si próprios, reconhecemos milhares de populações, com algumas ténues diferenças em relação às outras. Há sempre um motivo para uma população querer dar um nome diferente a si própria. A diferença está na origem, ou então forma-se porque os que se julgam diferentes querem continuar a ser eles próprios, e esta intenção é suficiente para gerar diferenças, genéticas e culturais, embora habitualmente muito pequenas. É interessante perguntarmo-nos como nasceu esta diversidade, que forças agiram, qual a sucessão dos acontecimentos – em suma, a história desta evolução. Durante quarenta e cinco anos Cavalli-Sforza, com uma equipa de outros cientistas, dedicou-se a uma empresa magistral e poderosa; Cavalli-Sforza e os seus colaboradores cartografaram a distribuição de centenas de genes à escala mundial, para a partir da comparação dos mapas deduzirem as linhas filogenéticas das populações. A árvore genealógica assim construída foi relacionada com uma enorme quantidade de dados demográficos, arqueológicos e linguísticos. E a surpreendente conclusão para a qual converge a pesquisa mostra-nos a sobreposição de genealogias diferentes: a genética, a paleoantropologia e a linguística estão de acordo, corroborando-se mutuamente. De onde resulta que os genes, os povos e as línguas se difundiram paralelamente, através de uma série de migrações que tiveram origem em África. Sob o olhar do leitor, vai-se assim elaborando uma perspectiva unitária sobre cerca de cem mil anos de vicissitudes da espécie humana. Nunca até agora uma investigação científica soubera iluminar com tanta precisão a relação entre genes e culturas, conseguindo, aliás, libertar de pressupostos erróneos a controversa noção de raça.

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Autor

Luigi Luca Cavalli-Sforza

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