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Sinopse

Tomás da Fonseca nasceu em 1877, em Laceiras, próximo de Mortágua, e morreu em 1968, com quase 91 anos.
Depois de frequentar, no Seminário de Coimbra, o curso de Teologia, que viria a abandonar, consagrou-se à defesa corajosa e entusiástica das ideias liberais e republicanas, nos jornais, em livros e na tribuna, onde se distinguiu pela eloquência.
Personalidade com facetas toltoianas, Tomás da Fonseca - o poeta-lavrador-filósofo, o santo que não acreditava em Deus, como alguns lhe chamaram - produziu, ao longo da sua vida, obras que o guindaram a lugar de relevo na história das letras portuguesas.
Evangelho de Um Seminarista (1903), Sermões da Montanha (1909) Agiológio Rústico (1957), Na Cova dos Leões (1958), representam apenas uma pequena parcela do espólio literário que legou à posteriedade.
Data de 1951 Filha de Labão, uma novela rústicca (na modesta definição do autor), cuja acção decorre na segunda metade do século XIX. Nela nos oferece o romancista uma aguarela pitoresca e poética de costumes e tipos humanos, onde a vida campesina palpita bucólica e rude, com suas virtudes, atavismos e vícios.
É o mundo dos simples, em que a existência se escoa sem fulgor no rio humilde das coisas triviais, mas em que é possível brotar e crescer, sem apostasia, alguém que reúne em si, harmónicanicamente, a majestade das serras, a candura da flor campestre e o hieratismo bíblico de uma imagem de retábulo; a Maria de Aljão, a Cotovia, como, menina e moça, a apelidavam.

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Autor

Tomás da Fonseca

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