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Sinopse

Juvenal Gonçalves, após a morte por doença da sua esposa, Helena, regressa à ilha da Madeira, sua terra natal. Aqui, num cenário contrastante de natureza idílica e encantadora, atravessa os vários estádios do luto e da solidão, revoltando-se perante a fragilidade da condição humana e a sua capacidade de resignação, tomando consciência das injustiças sociais que o rodeiam, da chocante discrepância que opõe a vida dos burgueses ricos do Funchal, entre os quais se conta o seu irmão, Álvaro, e a dos camponeses e bordadeiras. A insurreição que encabeça é prontamente suprimida pelo governo nacional. Com a deportação para o inferno de Cabo Verde, virá também a notícia da gravidez fruto da sua relação com Elizabeth, e uma renovada esperança no futuro da humanidade.

Romance publicado em 1933, após o êxito mundial obtido com A Selva, Eternidade, marcado pelo pendor autobiográfico da perda e do luto, ocupa um lugar particular na bibliografia e na vida de Ferreira de Castro, reavaliada hoje em dia pela crítica como uma das suas maiores obras ficcionais. 

«Assim são os livros de Ferreira de Castro: como uma árvore que amamos, de muito a ter absorvido na paisagem e no lugar da nossa vida.» - Agustina Bessa-Luís 


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Autor

Ferreira de Castro

José Maria Ferreira de Castro (Ossela, Oliveira de Azeméis, 1898 - Porto, 1974), oriundo de uma família de camponeses pobres, fica órfão de pai aos oito anos e emigra, em 1911, para o Brasil ,onde é expedido para o interior da selva amazónica. Regressa a Portugal em 1919. Vive períodos de absoluta miséria quando reinicia a sua dupla faina de repórter e escritor. Publica os romances Emigrantes(1928) e A Selva(1930), com grande êxito nacional e no estrangeiro. Seguir-se-á a publicação de Eternidade(1933), Terra Fria(1934) e A Lã e a Neve(1947).No período imediato ao pós-guerra, torna-se um dos autores mais lidos em Portugal e no estrangeiro. Nos anos 50 publica A Curva da Estrada e, entre outras obras, a novela A Missão. De 1968 data o romance O Instinto Supremo, no qua lo autor regressa ficcionalmente à selva amazónica. Ferreira de Castro foi proposto para o Prémio Nobel, mas recusou sê-lo em prol de outros escritores portugueses.

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