
Detalhes do Produto
- Editora: Gradiva
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- Ano: 2016
- ISBN: 9789896167127
Sinopse
Uma análise ao sistema bancário, às imperfeições e às decisões que conduziram à crise de
2007-2008, bem como à recessão pós-crise. O que correu mal e como pode ser evitado no
futuro! Entre a dívida e o Diabo desafia duas crenças: de que precisamos de crescimento do
crédito para impulsionar o crescimento económico e de que o aumento da dívida não é
problemático desde que a inflação permaneça baixa. Na verdade, a maior parte do crédito
não é necessária para o crescimento económico, acabando por conduzir a «bolhas» no
imobiliário, com as consequentes crise financeira e recessão. Turner analisa o mito da
moeda fiduciária - a noção errada de que a impressão de dinheiro conduz necessariamente a
inflação prejudicial. Para fugir à confusão criada por erros políticos do passado, defende
que, por vezes, é aconselhável monetizar dívida pública e financiar défices orçamentais
com dinheiro do Banco Central. Entre a dívida e o Diabo mostra porque é que precisamos de
rejeitar as assunções de que o crédito privado é essencial para o crescimento e a moeda
fiduciária é inevitavelmente perigosa. Cada um tem vantagens. Cada um tem riscos. A
política pública deve fazer um consciente equilíbrio de ambos. Estando por fim a recuperar
lentamente de uma recessão prolongada e profunda, tal não pode levar-nos a esquecer que o
crash de 2007-2008 foi uma catástrofe económica. Segundo Turner, esta catástrofe foi
inteiramente criada por nós e podia ter sido evitada. Neste livro analisa como e apresenta
alternativas. «Uma obra-prima! De modo penetrante, erudito e persuasivo, Adair Turner
fornece uma análise convincente do que correu mal no passado, e do que pode correr mal
novamente, entre as complexidades inextricáveis do dinheiro, do crédito e das teorias
erróneas do financiamento.» «Esta é a análise mais perspicaz das imperfeições inerentes ao
nosso sistema financeiro que surge desde o colapso financeiro de 2008. Pode e deve
provocar debates amplos sobre as políticas necessárias para evitar crises futuras.»