«O que este livro não é, é um passatempo de um velho colecionador de anedotas, as saídas ácidas dum reformado sem que fazer ou um puxar de lustro a um ego despeitado.
O que este livro é, é um passeio pela berma da estrada de uma vida longa, seguindo um mapa pontuado de acontecimentos ou simples aconteceres, referenciando pontos de vista e lugares de refresco, pedras de assento, brisas de alvoroço, ventos de comoção ou protesto, e as nuvens rasas das falhas e das faltas, sempre pródigo na dádiva das palavras guardadas no seu alforge de caminheiro...».
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José Augusto Garcia Marques
Nasceu em Lisboa, mas com raízes profundas na Guarda.
Radicado na capital, cursou Direito na Universidade Clássica, seguiu a Magistratura e orientou a sua vida profissional sempre na órbita da Justiça, jubilando-se como Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.
Lecionou Direito da Informática e é autor de estudos e artigos sobre matérias ligadas à justiça, à cultura jurídica e aos direitos humanos.
Desde 2008, publica quinzenalmente no semanário A GUARDA crónicas sobre temas e factos de interesse, ligados à atualidade nacional, social e humana, e publicou em livro uma seleção com o título Palavras Guardadas (2012).
Cultiva a leitura por curiosidade e prazer, da história à ficção, e a política é tema que continuamente o seduz. Segue o desporto com afinco, em especial o futebol e tudo o que respeite ao Sporting, seu clube de eleição.
No conjunto, pode dizer-se que possui da vida, do País e do mundo, uma visão em grande angular.
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