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Diz-me Tu Quem Eu Sou - Diálogo com Paulo Freire

Christopher Damien Auretta

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Sinopse

Ora o docente reside na fronteira do humano, i.e., entre o já assente e o ainda inédito (prenhe de possibilidade e risco), que é onde mais periga o processo de humanização do sujeito-entre-sujeitos. No tocante à passagem da menoridade intelectual e existencial para níveis mais elevados de consciencialização, tal “conscientização” – um conceito essencial no léxico filosófico-pedagógico freireano – exige coragem e persistência.

Cada dia nasce prenhe de horizonte e encostas. / Cada dia ilumina a gravidez dos instantes. / O tempo humano é um como, não um quê. O tempo humano não é uma quantidade. // É um processo, não uma sequência. // Encerra uma bússola, não um ponteiro. // O tempo humano é a finitude a tornar-se consciente de si. // Para além de consciente, o tempo humano torna-se renovável. // O tempo dilata-se e contrai-se de acordo com os despertares e os pereceres da nossa espécie. // Numa sala de aula, o tempo dilata-se até ao infinito possível. // Cada dia finda num mar impossivelmente real. Cada noite desemboca numa hora impossivelmente possível. // E, no instante mais impossivelmente possível, amanhece o novo dia.

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Autor

Christopher Damien Auretta

CHRISTOPHER DAMIEN AURETTA doutorou-se pela Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, EUA. Lecciona na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa onde organiza seminários em Pensamento Contemporâneo e na área de Ciência e Literatura, focando, sobretudo, exemplos da representação estética da modernidade técnico-científica.

As suas publicações recentes incluem: “Cem dias à sombra da Torre de Babel, Novas crónicas pedagógicas”; “Em torno do pensar na Torre de Babel do Século XXI (micro-ensaios e afins)”; “Ten Essays; Thinking in Babel (poesia)”; “Elogio do Intervalo, Um docente à janela do século XXI”; “Cine(gra)mas, Entre a Escrita e o Ecrã”; “Missivas da Noosfera”; “A Mala Anarquista”; “Diz-Me Tu Quem Eu Sou, Diálogo com Paulo Freire” e “Autobiografia de uma Sala de Aula, Entre Ítaca e Babel com Paulo Freire (com João Rodrigo Simões)” e Discurso do Bastardo.

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