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Sinopse

Colecção de Literatura de Humor, dirigida por Ricardo Araújo Pereira .

TODOS OS DISCURSOS DE UM DOS MAIS CÓMICOS E SAGAZES ORADORES DO SEU TEMPO (E, QUIÇÁ, DE SEMPRE, embora ele discordasse ): MARK TWAIN

Pode ser mais conhecido por ter escrito as aventuras de Tom Sawyer e Huckleberry Finn, ou pelo muito citado desmentido «as notícias da minha morte são manifestamente exageradas», mas, no seu tempo, sempre que Mark Twain falava em público era um acontecimento. E um acontecimento muito divertido.

Feriados nacionais, aniversários, banquetes de homenagem, cerimónias de graduação, festas de pequenas associações ou grandes eventos de solidariedade – Mark Twain foi convidado para falar em todas estas ocasiões, e aqui, numa recolha de mais de quatro décadas de discursos, prova-se que conseguiu ser sempre memorável. Falou de cigarros, chapéus, bilhar, poesia, impostos e direitos das mulheres, fez brindes de celebração e ofendeu alguns celebrados, mas, acima de tudo, divertiu-se e fez rir. Felizmente, ainda faz.

«Quando Mark Twain entrou em palco com o seu cabelo revolto, dir-se-ia um halo a rodear-lhe a cabeça, e um semblante em que se lia um grande desalento, foi acolhido por uma prolongada salva de palmas. Aparentemente sem recuperar o ânimo, caminhou em passadas largas até ao palanque, apoiou-se nele com a mão direita e começou a falar.» – New York Sun, 19 de Novembro de 1884

«Por vezes, um determinado trecho do repertório torna-se incrivelmente relevante durante alguns anos, para depois arrefecer, no momento em que outros problemas sociais passam a ocupar o primeiro plano. É então, porém, que um outro monólogo, que até então ocupou um nicho modesto, útil mas não triunfante, entra em combustão espontânea e exibe com um sorriso irónico a sua compreensão intemporal do nosso mundo tresloucado.» – Hal Holbrook, Introdução

«O meu primeiro antepassado americano, meus senhores, foi um índio. Os vossos antepassados esfolaram-no vivo, e agora eis-me órfão. Eu nem criticaria esse gesto, caso precisassem da pele dele; mas vivo, meus senhores – vivo! Pensem só como o índio se deve ter sentido; é que ele era uma pessoa sensível, que se acanhava com muita facilidade. Deve ter-se sentido despido, depenado como um frango. E despido já ele andava normalmente: deve ter-se sentido duplamente despido.» – Mark Twain, discurso proferido no Primeiro Jantar Anual da Sociedade da Nova Inglaterra da Pensilvânia, 22 de Dezembro de 1881 

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Autor

Mark Twain

Mark Twain foi baptizado à nascença, no ano de 1835, com o nome de Samuel Langhorne Clemens, que ficaria para sempre na sombra do seu pseudónimo. Filho de um advogado severo, terá sido a mãe a despertar‐lhe o sentido de humor, e é a ela que Twain dedica A Viagem dos Inocentes (livro que resulta do seu trabalho como correspondente), pela sua leitura «paciente» e «crítica caridosa». Twain começou por trabalhar como aprendiz de tipógrafo, em 1848, e alguns anos mais tarde já contribuía com artigos e histórias humorísticas para o jornal de um seu irmão, mas dedicou também alguns anos da sua vida a ser piloto de barcos. Foi num jornal do Nevada, com 27 anos, que nasceu a assinatura Mark Twain. As suas obras mais reconhecidas são As Aventuras de Tom Sawyer (1876) e As Aventuras de Huckleberry Finn (1884). Escritor muito citado, conta‐se entre as suas frases mais conhecidas o desmentido de notícias que anunciavam a sua morte, em 1897: As notícias da minha morte são manifestamente exageradas. Só em 1910 esse dia haveria de chegar.

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