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Dicionário de Filosofia e Ontologia - Dialética e Equívocos dos Filósofos

Francisco Limpo Queiroz

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

Este dicionário, que parte do princípio de que a ontologia extravasa a filosofia, uma vez que a biologia, a física são também ontologias, dá contributos importantes na área da dialética ao formular, por exemplo, a lei dos géneros e das espécies: realismo, idealismo e fenomenologia, correntes contrárias ou semi contrárias entre si, pertencem ao género ontológico e não podem ser postas no mesmo plano que empirismo de tábua rasa e racionalismo inatista que pertencem ao género origem das ideias. Com definições de grande precisão, mostra incoerências no pensamento de Aristóteles, Kant, Heidegger, Bertrand Russel, Simon Blackburn, Peter Singer, etc. À luz da dialética enriquecida com novas leis, levanta questões inovadoras. O idealismo de Kant é, no essencial, o mesmo que o de Berkeley? É legítimo chamar compatibilismo, noção vazia, ao determinismo com livre-arbítrio ou moderado, noção com conteúdo? É, pois, este dicionário um instrumento indispensável aos professores e estudantes de filosofia que buscam a maior clareza nas definições e suas correlações.

"Concretividade, na linguagem de Scheler, designa o mesmo que talidade na filosofia de Zubiri e que determinabilidade na filosofia de Hegel. Em Hegel, o termo concreto adquire, ademais, o sentido de unidade ou síntese das diversas determinações dos concretos parcelares isto é um sentido não de tal qualidade mas de tais qualidades em bloco, como unidade estrutural do fenómeno."

"A concretividade ou concreção é a qualidade ou o conjunto de qualidades que essencializam ou individuam, caracterizam algo. Por exemplo, a concretividade de uma rosa é: tal tipo de pétalas, tal cheiro, tais espinhos, tal cor, etc. A concretividade de Portugal continental é: país no extremo ocidental da Europa, com 89 000 quilómetros quadrados, de forma aproximadamente rectangular, com orla marítima a oeste e a sul, tendo Lisboa e Porto como cidades principais, etc."

[in Dicionário de Filosofia e Ontologia, pp. 71-72]

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Autor

Francisco Limpo Queiroz

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