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Sinopse

«Só na aparência a sua autobiografia é uma autobiografia: ela é uma cosmogonia sagrada. As suas histórias não são histórias: elas apaixonam e fascinam e levam-nos a acreditar que ele nos relata factos, mas logo nos apercebemos de que aquilo que nos descreve são ritos.»
Jean-Paul Sartre

«O príncipe negro das letras.»
Jean Cocteau

«Só um punhado de escritores do século XX, tais como Kafka e Proust, têm uma voz e um estilo tão importantes, tão autoritários, tão irrevogáveis.»
Susan Sontag

Em Diário do Ladrão, Genet conta a sua história. Não é uma história bonita, dessas que mascaram a realidade. Publicado clandestinamente em 1948, e depois numa edição censurada no ano seguinte, é a história de um ladrão pervertido e escandaloso em busca da redenção através da imersão no mal. Assumindo sem reservas a ética e a estética do vício, o protagonista conta os seus périplos por uma Europa decadente, entregando-se ao crime, à devassidão e à vagabundagem, enfrentando uma sociedade à qual não quer nem pode pertencer. De inspiração hagiográfica, é o livro que melhor nos dá a conhecer o Genet soldado, mendigo, ladrão, vagabundo, prostituto, o anjo caído das letras francesas, a quem Jean-Paul Sartre dedicou um estudo de mais de 800 páginas. Através das três virtudes teologais - o roubo, a traição e a sodomia -, o herói de Diário do Ladrão eleva-se acima da vileza e da indecência, que o poder da palavra sublima e santifica.

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Amostra

Autor

Jean Genet

Jean Genet (1910-1986) foi um romancista, poeta e dramaturgo francês. É acusado de roubo pela primeira vez aos dez anos. Desgostoso com as repercussões do seu ato, decide reivindicá-lo abertamente, num ímpeto existencialista avant la lettre que definiu para sempre a sua relação conflituosa com os valores vigentes. Suicidou-se com 75 anos.


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