Partilhar

+5% em Cartão Almedina
Desconto: 20%
12,00 € 15,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Esta memória de um longínquo e brutal acontecimento no cenário da sua terra natal permanece como um dos mais celebrados títulos da sua literatura.

Esta alta montanha suíça tinha sob a sua imponência o frágil assentamento de camadas do primário e o terciário com espaços ocos entre elas, um peso de rochas, neves e florestas que a incitavam à desagregação. Os camponeses das suas encostas ouviam inexplicáveis ruídos que atribuíam aos Diabretes, seres fantásticos que a sua superstição enfeitava com histórias mais e menos macabras, mais e menos assustadoras.

[…]

Escrevi (tentei escrever) uma língua falada; a língua falada por aqueles do meio onde nasci. Menorização ocultadora de um grande trabalho de estilo, que Stefan Zweig retocou numa homenagem que o teve como centro: «Os temas de Ramuz são a cadeira de Van Gogh, a árvore de Hobbema, a violeta de Durer, a maçã de Cézanne: a banalidade do quotidiano transfigurada, eternizada pela intensidade do artista. E ainda o dom de fazer a simplicidade sublime e o sublime simples; esta mistura de contenção e generosidade, este equilíbrio entre a arte requintada e a força primitiva. Aqui estão, segundo me parece, os seus mais belos segredos de artista, os que lhe valem toda uma admiração de colegas e amor dos seus leitores.» Derborence: a cadeira, a árvore, a violeta, a maçã de Charles Ferdinand Ramuz.

[Aníbal Fernandes]

Ler mais

Autor

Charles Ferdinand Ramuz

Ler mais