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Da Cegueira dos Pintores - Parte escrita II

Júlio Pomar

Temporariamente Indisponível

;Tradução de Pedro Tamen;Introdução de Sara Antónia Matos;Organização de Pedro Faro



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7,99 € 10,00 €

Detalhes do Produto

  • Editora: Documenta
  • Categorias:
  • Ano: 2014
  • ISBN: 9789898566430
  • Número de páginas: 134
  • Capa: Brochada

Sinopse

Da Cegueira dos Pintores, Parte Escrita II (1985) repõe nas mãos do público um conjunto de ensaios irrepetíveis sobre a pintura, sobre a actividade artística e sobre a própria natureza do olhar. Este conjunto de ensaios, que se pode considerar também uma cartilha para os profissionais, reveste-se de um teor literário e estético que coloca a actividade artística, sobretudo a pintura, ao nível do pensamento filosófico. [Sara Antónia Matos]

Não é fácil o autor falar da sua própria pintura, mesmo olhando-a «com olhos frios», como um «intruso», já que, segundo o pintor-escritor, «a pintura começa onde já não se pode falar dela, onde as palavras fracassam e vogam à deriva». Este livro não é a resposta à pergunta nunca feita («E que pensa você de si mesmo?») mas uma deambulação, ou preferencialmente «uma ruminação no vazio», que é a decomposição das imagens pela palavra. […]
Partindo da sua obra, a «imagem deu origem a outras imagens» em «sucessivos encaixes ou desencaixes», até atingir as raízes da arte contemporânea. Passando por Bacon, para dissecar Matisse e Cézanne, o pintor-escritor escapa do vazio da palavra-discurso, para analisar «o diálogo entre o que o pintor quer e o que o pintor faz».

Neste itinerário literário, o artista expôs-se a numerosos perigos, mas, tal como um «herói da ficção», escapou ao perigo da autocontemplação, ou ao deserto da análise-vazio-estético. E tudo termina bem quando reconhece «a paixão do pintor: quotidiana partida do mundo (partida no sentido de pregar partidas?). Rito solitário, festa mistério, calvário, droga, bebedeira. Merda para os pintores aplicados (eu incluído)». [Osvaldo de Sousa, «Da cegueira dos pintores», in Diário de Notícias, supl. «Cultura», Lisboa, 1986]

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Autor

Júlio Pomar

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