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Cristina da Suécia, a Rainha Andrógina

Princesa Lucien Murat

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Sinopse

Começou a haver na literatura francesa desses dias dois escritores que se anunciavam como princesas. A Princesa Bibesco, saída da alta aristocracia romena, que frequentava leitos, salões, e publicava sucessivos livros (alguns deles ainda hoje se lêem — Catherine-Paris, Au Bal avec Marcel Proust…) e a Princesa Lucien Murat, com uma graça formal que encorajava a sua leitura e se demorava sobre personagens reais, todas esquivas aos comportamentos «da normalidade».

Em 1917 escolheu o profeta devasso e curandeiro que tinha manobrado a seu bel-prazer a corte russa, e publicou Rasputine e a Alvorada Sangrenta; em 1927 biografava uma czarina ambiciosa e erotómana (a Messalina do Norte) numa Vida Apaixonada da Catarina da Rússia; em 1930 foi a vez da sueca Cristina, bissexual, a quem chamou Rainha Andrógina; em 1933 juntava num volume várias personagens com comportamentos rebeldes e deu-lhe o título de Os Errantes da Glória. Depois, em 1941, já simplificada no nome até um simples Marie de Chambrun, publicou O Rei de Roma, a vida desse filho de Napoleão I que foi aos três anos um efémero Napoleão II.

A rainha Cristina, com um metro e cinquenta e dois de altura, pouco bela mas com um olhar metálico que seduzia, foi educada como um rapaz. O seu pai ordenou que lhe chamassem «rei» quando subisse ao trono. Teve amantes masculinos e femininos. A memória histórica atribui-lhe uma grande inteligência e uma grande cultura, o perfeito domínio de várias línguas. Acrescentemos-lhe o desmedido orgulho, a excentricidade, e que o actual movimento feminista tem-na como singular exemplo. A sua personagem é suficientemente fora do comum para ter tentado por diversas vezes os da literatura, do teatro, do cinema. Na tela lembramo-nos essencialmente de Greta Garbo, que a reproduzia estilizada e com obediência ao peso da censura que nessa época limitava o cinema americano.

[Aníbal Fernandes]

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Autor

Princesa Lucien Murat

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