Neste tocante tributo, somos convidados a percorrer a memória e um caminho formado por ideias de sabedoria, generosidade e amor. Cada página é um convite para refletir sobre a beleza da existência – marca indelével que D. Manuel Martins deixou. Ao virar cada página, lembramo-nos de que a verdadeira imortalidade reside na forma como tocamos a vida dos outros. Uma imortalidade que celebra não apenas a história de um indivíduo notável, mas que inspira a viver as nossas próprias vidas de maneira plena, honrando o testemunho de Cristo.
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D. Manuel Martins
D. Manuel da Silva Martins nasceu em Leça do Balio, concelho de Matosinhos, em 20 de janeiro de 1927. Fez os seus estudos nos Seminários do Porto e na Universidade Gregoriana, em Roma. Começou a sua atividade como professor de Direito Canónico no Seminário Maior do Porto, de que foi vice-reitor. De 1960 a 1969 (durante o exílio de D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto) foi pároco de Cedofeita, e, aquando do regresso de D. António, foi nomeado Vigário-Geral da diocese.
Em 1975, foi nomeado primeiro bispo da diocese de Setúbal. Na sua missão episcopal, foi notável a sua dinâmica ação em vários domínios, mas sobretudo na defesa aberta e persistente dos mais carecidos.
Foi presidente da Comissão Episcopal da Ação Social e Caritativa, durante dois mandatos, e da Comissão Episcopal das Migrações e Turismo, também durante dois mandatos. Presidiu, ainda, à secção portuguesa da «Pax Christi» e à Fundação SPES.
Tem prestigiado extraordinariamente a Igreja, como referência atenta e arejada em relação aos problemas deste novo mundo, intervindo com desassombro em conferências, entrevistas e comentários nos médias.
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