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Sinopse

Defred é uma serva: ovários viáveis tornaram-na um objecto precioso na República de Gilead, onde o índice de natalidade caíra para níveis perigosos. Atribuída a um comandante cuja mulher é infértil, o objectivo de Defred é simples: procriar.
Vestida de encarnado desde o véu aos sapatos, com excepção das asas brancas que lhe encobrem o rosto, Defred passa diariamente em silêncio pelos Guardiões da Fé, que controlam cada barreira. Troca senhas por comida. Visita a Muralha, onde traidores ao género e criminosos de guerra são enforcados por atrocidades, outrora legais, cometidas noutros tempos.
À noite, no seu quarto nu, Defred recorda: hábitos curiosos e ultrapassados, como tagarelar, usar papel-moeda, correr. Coisas ilegais: mulheres empregadas, ler, o seu nome verdadeiro, amor. O amor era fundamental para tudo. Agora é irrelevante.
Através dos olhos de Defred são-nos mostrados os recantos negros por detrás da fachada calma da República de Gilead: um regime que toma o Livro de Génesis absolutamente à letra, com consequências bizarras para as mulheres, assim como para os homens.
Brilhantemente concebida e executada, esta poderosa evocação da América do século XXI, sob o poder totalitário pós-feminista, solta as rédeas à ironia devastadora, ao espírito e à perspicácia de Margaret Atwood. Crónica de Uma Serva confirma à sua reputação de notável romancista.

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Autor

Margaret Atwood

Margaret Atwood nasceu a 18 de Novembro de 1939, em Otava, no Canadá. Passou grande parte da sua vida no Norte de Ontário e no Quebeque, acompanhando com frequência o pai, entomologista, em incursões nas florestas da região. Começou a escrever aos seis anos, tendo decidido tornar-se escritora aos dezasseis. Em 1957, iniciou estudos no Victoria College da Universidade de Toronto, onde publicou poemas e artigos na revista Acta Victoriana e foi aluna do crítico Northrop Frye. Formou-se em 1961 em Artes. Foi nesse ano que o seu livro de poemas Double Persephone recebeu a Medalha E. J. Pratt. Posteriormente, estudou e ensinou em diversas universidades. É hoje uma romancista, contista e poeta tão reconhecida como a sua amiga e vizinha Alice Munro. Publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaios críticos. Os seus romances incluem A História de Uma Serva, Olho de Gato, Chamavam-Lhe Grace e O Assassino Cego, que venceu o Booker Prize em 2000. Os seus livros estão traduzidos em dezenas de línguas. Recebeu diversos prémios, entre os quais o Author of the Year, atribuído pelo Sunday Times, em 1993, o Arthur C. Clarke Award for Science Fiction em 1987 e o Príncipe das Astúrias para Literatura. Foi seis vezes finalista do Booker Prize e recebeu duas vezes o Governor General’s Award. É uma das fundadoras do Writers’ Trust of Canada, organização literária que apoia e promove escritores canadianos, que conhecem alguma dificuldade em afirmar-se, espartilhados como estão entre duas importantes literaturas, a inglesa e a norte-americana. Margaret Atwood vive actualmente em Toronto.

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