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Comunas ou Concelhos

António Borges Coelho


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Sinopse

Existiu um movimento concelhio peninsular, não no sentido de política administrativa ou de organização do território impulsionada de cima por monarcas e senhores mas no de forças sociais e políticas organizadas de baixo e por fim vitoriosas?
Estaria a resposta nos forais, esses «livros de linhagens» da liberdade popular?
A quem a iniciativa destes monumentos jurídicos?
À aristocracia senhorial?
Visariam os forais fins exclusivamente económicos, fiscais e administrativos, na intenção expressa de povoar e defender o território, ou resultariam, tácita ou abertamente, desse movimento que irrompe de baixo?
Isto é, o movimento concelhio impôs-se ou não com o impacto e as armas de uma verdadeira revolução?
Não é o que inculcam as transformações sociais que se escondem por trás do formulário jurídico?
Mas acaso os concelhos teriam alcançado a força de órgãos do poder político?
Constituiriam verdadeiras comunas?
O que se entende por comuna?
De que classe ou classes serão então estas comunas ou concelhos o instrumento?
Mas haveria mesmo classes sociais ou apenas ordens? Constituiriam comunas todos os concelhos?
Que acontecimentos são marcados pela mesma força?
Por exemplo, que relações tem o movimento concelhio com os episódios da Reconquista?
Que esclarecem eles sobre o povoar e o ermar?

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Autor

António Borges Coelho

António Borges Coelho nasceu em Murça, Trás-os Montes, em 1928. O seu percurso de vida é caracterizado por uma intensa actividade política e académica. É hoje um dos historiadores portugueses mais prestigiados. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, onde participou em numerosos júris de provas de mestrado, de doutoramento e de agregação e orientou inúmeras teses de mestrado e de doutoramento.
Autor de uma vasta e riquíssima bibliografia (em que se inclui também a poesia, o teatro e a ficção), participou em diversos congressos e reuniões científicas, nomeadamente em Espanha e no Brasil. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e recebeu o Prémio da Fundação Internacional Racionalista. Deu a sua Última Lição em 11 de Dezembro de 1998, mas continua a dedicar-se com o mesmo entusiasmo à investigação e à divulgação daquilo que não é possível dissociar do seu nome: a História.

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