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Como Viver (ou não) em 777 Frases

Richard Zenith, Fernando Pessoa

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Sinopse

Um livro de autoajuda de um dos maiores autores de Língua Portuguesa de todos os tempos. Disposto em 7 secções temáticas, precedidas por 7 frases preparatórias e sucedidas por uma conclusão em 7 frases, é este um extraordinário conjunto de reflexões e conselhos úteis para lidarmos com o misterioso e nem sempre cómodo facto de existirmos.

A Vida Vivida / A Vida Eterna / A Vida da Imaginação / A Vida Afectiva / A Vida Pensada / A Vida do Eu Inúmero / A Vida não Vivida. Todos os grandes temas tratados em pequenos trechos de uma imensa genialidade. Para ler de rajada, ou como um oráculo ou um Livro de Horas.

Escolha, organização e notas de um dos mais notáveis pessoanos do nosso tempo, galardoado em 2013 com o Prémio Pessoa.

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Autor(es)

Richard Zenith

Radicado em Portugal há mais de 30 anos, Richard Zenith é escritor, tradutor, investigador, e um dos mais destacados especialistas (nacionais e internacionais) da vida e obra pessoanas. Esteve ligado ao Grupo de Estudos do Modernismo Português a partir de 1997, mas o trabalho que desenvolveu sobre a obra pessoana e as edições que levou a cabo de muitos inéditos (mas também de éditos), quer em Portugal quer no mundo anglo-saxónico, é vasto, abrangente e marcado por uma certa independência. É o organizador do Livro do Desassossego e muitas outras obras de Pessoa (algumas em parceria com Fernando Cabral Martins) publicadas pela Assírio & Alvim, publicou uma fotobiografia de Pessoa (em parceria com Joaquim Vieira) e foi co-comissário da exposição Fernando Pessoa: Plural Como o Universo (São Paulo, 2010; Rio de Janeiro, 2011; Lisboa, 2012). Traduziu não apenas várias obras de Pessoa para inglês mas também as cantigas galego-portuguesas, Camões, Carlos Drummond de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen e muitos poetas vivos. Richard Zenith foi galardoado com o Prémio Pessoa em 2012. Vive entre Lisboa e a Carrapateira.


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Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

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