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Chorei de Véspera

Isabel Nery

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Detalhes do Produto

Sinopse

«Esta é a minha história. Nasci no dia 20 de abril de 1971, às 17 horas e dez minutos, e devia ter morrido no dia 10 de abril de 2009, às doze e trinta. Mas não morri. E preciso de vos contar porquê.»

Começa assim o livro que nos conta a experiência de morte de alguém que esteve lá e voltou para contar, depois de um derrame cerebral. O azar trouxe-lhe uma médica negligente, com risco de vida multiplicado, e dor desnecessária. A sorte trouxe-lhe o regresso à vida. Mas, o que podemos fazer da vida quando um dia nos morremos e no outro voltamos? Tornar-nos mais sábios - e felizes - é talvez a única resposta possível. E sabedoria é coisa que vem com abundância à aproximação da morte. Misto de ensaio e reportagem, escrito em ritmo de romance, este é um livro insurgente.

Sem medo de fronteiras estilísticas, todas as formas lhe assentam, porque todas obedecem ao registo intimista, sem com isso esquecer os que melhor pensaram e descreveram a experiência de morte ao longo dos séculos. Tolstói, Sartre, Montaigne, Dostoiévski, Séneca, Foucault, Santo Agostinho, Miguel Real ou José Cardoso Pires são alguns dos que contribuíram para a reflexão que aqui se publica. Com isso, passaram também a fazer parte de uma história real que nos obriga a refletir sobre o sistema de saúde, sobre a morte, mas mais ainda sobre a vida. Afinal, somos todos vivos provisórios. Mas a morte assim, tão juntinha a nós, também pode tornar-se a melhor amiga da vida.


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Autor

Isabel Nery

Isabel Nery é uma jornalista premiada, ensaísta e investigadora publicada pela Springer-Nature (Our Brain and the News, 2024). Além da presente biografia, é também autora de várias obras de não-ficção, entre elas Cerco ao Parlamento: Quando a Assembleia Constituinte e a democracia foram tomadas de assalto (2023), Os 5 Homens que Mudaram Portugal para Sempre: Do berço à democracia (2022), o livro de reportagem As Prisioneiras – Mães Atrás das Grades (2012) e o ensaio Chorei de Véspera (2016). Duas das suas obras foram adaptadas para curtas-metragens por Margarida Madeira (Os Prisioneiros, 2015, e Ensaio sobre a Morte, 2019). Doutorada em Ciências da Comunicação, mantém colaboração com publicações nacionais e internacionais, é Research chair da International Association for Literary Journalism Studies (IALJS) e vice-presidente da Associação Literacia para os Media e Jornalismo (ALPMJ). Foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas.

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