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Detalhes do Produto

Sinopse

Entrem para o aconchego da casa branca em tarde de abafura, onde Margarida Madeira vos vai caiar a alma e lembrar Campo Maior e os seus dias maiores. Dias de sombra amiga florida que nos resguarda da estiada e, sobretudo, da agrura dos dias sem outra história que não a de um povo que se fez vencedor dos elementos e da aspereza de uma planície dourada e avara. É assim Campo Maior, lá ao longe onde o País fica prestes a deixar de o ser, povoado de quietude e de gente que teima, persiste e quer. Gente Maior, portanto, que se ergue e reergue em cada dobra de papel feito flor e nela mostra o ser e o querer alentejano. As flores das festas do Povo de Campo Maior são o signo caleidoscópico de uma sociedade fraterna e de uma individualidade generosa que quiséramos replicada para lá daquelas fachadas brancas, muito brancas, com os seus pezinhos azuis. Naqueles dias Campo Maior é sonho, dádiva, festa e alegria de ser como é. Em cada recanto, em cada degrau, em cada janela e na imensidão de flores que enfeitam as ruas e o ânimo das mulheres que lhes dão forma. É essa a essência que das fotografias desta Gente de Brios assoma. Margarida Madeira pintou precisamente essa tela de fascínio onde alma, sentido e vontade se conjugam para a identidade de uma terra e de uma gente. É o Além Tejo que sentimos no monte abandonado no meio do pasto deserto, na escada rumo ao céu de calma e vazio ou na peneira pendurada na parede à espera da boleima, das costas ou dos bolos amassados.

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Autor

Margarida Madeira

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