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Sinopse

Aninhas voga num país de maravilhas e surpresas: o quotidiano.
No panorama das letras portuguesas, Ana Cássia Rebelo é um fenómeno estranho: chegou aos leitores com um talento literário gigantesco para perturbar espíritos acomodados.
O presente livro reúne textos publicados nas redes sociais e alguns inéditos. Textos curtos em que a energia da mordacidade, da revolta, da frustração, de uma solidão que é, ao mesmo tempo, uma enorme coragem, de uma mundivisão única, que, em conjunto, revelam numa explosão de pura força narrativa uma protagonista múltipla, uma Aninhas que é muitas Aninhas (todas as Aninhas?): a de hoje, a de há séculos, a urbana e a rústica, a inocente e a experiente, a tímida e a aventureira.
A condição feminina que se desdobra nos vários papéis que a mulher assume na sociedade, na família, no emprego, no mundo, debate-se num jogo desconfortável entre o molde e o conteúdo para dar forma a episódios únicos.
Como toda a grande literatura, Ana Cássia Rebelo incomoda e obriga o leitor a entrar na circunstância da personagem, sempre com atrito, nunca em perfeito encaixe.

«[...] este imenso solilóquio sobre a solidão e a condição de uma personalidade pouco frequente na literatura portuguesa.» João Pedro George
«Apetece-me sabotar a linguagem e dizer que Ana Cássia Rebelo é um mulherão. Uma mulherona. Mulher até dizer chega. Que despudor, Ana.» Céu Coutinho in Capazes

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Autor

Ana Cássia Rebelo

Ana Cássia Rebelo (África Oriental Portuguesa, actual Moçambique, 1972) é uma das escritoras portuguesas mais originais da actualidade. 

 Atirou-se a esta coisa da escrita em 2006 pelos piores e pelos melhores motivos. Chamou a atenção dos leitores no período áureo da blogosfera com o seu blogue Ana de Amsterdam (homenagem à música homónima de Chico Buarque e Ruy Guerra). Disse... escreveu o que ninguém escrevia quebrando o tabu do quotidiano.

 Em 2015, João Pedro George arrancou-a da rede para o papel. Uma recolha dos seus textos aparece no volume Ana de Amsterdam (Quetzal, 2015) e a crítica une-se em reconhecimento de uma voz única. Em 2016, o Brasil descobre-a e a crítica transatlântica entoa um cânone com a congénere lusa.

 Em 2017, o blogue silencia-se, mas Ana Cássia traz a sua escrita para as redes sociais onde aperfeiçoa mais ainda a estranha mistura entre realidade e fantasia.

 Babilónia é o seu regresso ao papel.

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