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As Póvoas Marítimas do Norte de Portugal

Alberto Sampaio

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Sinopse

A filiação histórica da navegação em Portugal é o assunto que Alberto Sampaio considera de importância aqui desenvolver: «Que um conjunto de ideias e factos observados esteja latente por larga diuturnidade, não é razão para lhe passarmos por cima a esponja do esquecimento», escreve o autor. Admite que são escassos os testemunhos do ponto de partida e fases sucessivas desta atividade definidora da nação, o que o impulsiona a coligir aqueles que existem com ainda mais urgência. Restringe, como é da sua natureza metódica e rigorosa, o âmbito das suas investigações à zona litoral entre os rios Minho e Vouga, dos tempos proto-históricos até ao reinado de Afonso III.          

A obra As Póvoas Marítimas do Norte de Portugal encontrava-se inacabada à data da morte de Alberto Sampaio, em dezembro de 1908 – o autor havia concluído o capítulo IV e preparava as notas de investigação para a redacção do capítulo seguinte. Dedicava-se ao aprofundamento de um tema que já abordara num estudo prévio, intitulado O Norte Marítimo (Notas para uma história), publicado em 1890 na Revista de Portugal, fundada e dirigida por Eça de Queirós.

A presente publicação reúne num único volume a obra e o estudo que a precedeu. Distingue-se como a edição final intencionada pelo autor, seguindo a sua versão manuscrita, incluindo as devidas notas por ele deixadas, e integrando as correções realizadas aos fascículos publicados ainda no seu tempo de vida.


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Autor

Alberto Sampaio

Alberto Sampaio nasce em Guimarães, a 15 de Novembro de 1841. Aos 15 anos parte para Coimbra, onde ingressa no curso de Direito. Aí participa ativamente nas correntes de renovação que, ao tempo, agitavam o meio estudantil, tendo convivido com figuras notáveis como Antero de Quental, José Falcão, Manuel de Arriaga ou Teófilo Braga. A seguir à formatura, em 1863, e após uma breve passagem por Lisboa, regressa à Quinta de Boamense, propriedade dos pais, em Vila Nova de Famalicão. Aqui dá continuidade aos seus primeiros escritos literários na Gazeta de Portugal e no jornal O Século XIX. Dedica-se ainda à prática da agricultura, especialmente no domínio da vitivinicultura, atividade em que se distinguiu ao longo de toda a vida. Na década de 1880, é de realçar a sua intervenção cívica na cidade berço, com a fundação da Sociedade Martins Sarmento e a direção da 1.ª Exposição Industrial de Guimarães. Em 1888 publica A Propriedade e Cultura do Minho, considerada a obra precursora de As Vilas do Norte de Portugal, que o distingue desde logo como o mais importante historiador económico da sua geração. As Póvoas Marítimas do Norte de Portugal, obra iniciada por volta de 1900, permanecerá inacabada à data da sua morte, em 1 de Dezembro de 1908.

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