Partilhar

Desconto: 20%
7,63 € 9,54 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Muitos foram os nossos grandes escritores que embora escrevendo essencialmente para adultos nem por isso olvidaram os pequenos leitores dedicando-lhes alguns dos seus escritos sob formas tão diferentes como a poesia e a ficção e com objectivos igualmente tão diversos como a formação educativa, didáctica e pedagógica, o meramente recreativo ou estas ambas vertentes.

Citamos, a título de exemplo, João de Deus com a sua Cartilha Maternal e lindos poemas para a infância, Afonso Lopes Vieira com Os Animais nossos Amigos, Gomes Leal com Jesus Cristo para as Criancinhas Lerem, Guerra Junqueiro com os seus Contos para a Infância, António Sérgio com as adaptações de vários contos mitológicos e populares, Jaime Cortesão com o seu Romance da Ilhas Encantadas, Aquilino Ribeiro com o seu Romance da Raposa, e Antero Quental com o Tesouro Poético da Infância, livro coligido e ordenado por ele, que inclui o poema As Fadas, agora reeditado com as belíssimas ilustrações de Raquel Pinheiro.

Neste belo poema é recriado, com a fértil e sensível imaginação do poeta, o universo fantástico e encantador das fadas que desde tempos imemoriais tem encantado e feito sonhar sucessivas gerações de pequenos e grandes leitores. 

Quem nos verdes anos da sua infância não terá dito ou pensado: «As fadas… eu creio nelas» e acreditado piamente na sua existência?

Ler mais

Autor

Antero de Quental

ANTERO DE QUENTAL (1842-1891), açoriano natural de Ponta Delgada, é uma das figuras marcantes de toda a cultura portuguesa e o símbolo máximo da nossa ainda hoje mais brilhante geração intelectual — a Geração de 70. Prosador brilhante, poeta genial, é ainda referência obrigatória no ensaísmo filosófico e literário, na política militante, no jornalismo ou na literatura panfletista. «Na prosa musical de Antero, polémica e crítica, de uma grande limpidez formal», nas palavras de Eduardo Lourenço, viu Manuel Bandeira o início da moderna prosa lusa. Todavia, muito do que escreveu está esquecido ou praticamente ignorado, com excepção de sonetos ou Causas da Decadência dos Povos Peninsulares. O que tem predominado é o interesse doentio pela sua morte e também pela vida, que a devoção dos amigos transformou em fantasiosa biografia. Mas o verdadeiro Antero está na obra em prosa e verso que nos deixou.

Ler mais