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As Crianças São Muito Infantis (BD)

Fernando Caeiro

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7,50 €

Detalhes do Produto

Sinopse

« O Fernando tem uma família numerosa – maldito sejas, que tens um cartão especial de descontos em determinados hipermercados! – e é das interações entre os seus elementos, nas viagens que fazem numa clássica carrinha pão-de-forma (uma viatura é um dos melhores palcos para interação familiar, porque ninguém pode fugir!) que nasce o verdadeiro tratado de vida familiar, filosofia, ou por vezes puro nonsense que é As Crianças São Muito Infantis – maldito sejas, que não só tens um cartão especial de descontos em determinados hipermercados, como inventaste um título que eu gostaria de ter inventado! O Facebook d’ As Crianças São Muito Infantis é um dedicado trabalho de amor, patente na incessante coleção de instantâneos das conversas que o Fernando tem com os filhos e no bom gosto do trabalho gráfico da Filipa da Rocha Marques (nome artístico: Laura Palmer; felizmente a Filipa não está morta e embrulhada em plástico). Há uma certa natureza e estética de folheto de segurança de avião na maneira como a família é retratada, nas vinhetas quase iguais desta odisseia. Quase – um dos prazeres de mergulhar n’ As Crianças São Muito Infantis é não só no desfrutar do texto, mas das pequenas subtilezas das ilustrações, que criam a ilusória ideia de rotina, estilhaçada pelas constantes surpresas e pérolas de sabedoria que saem de filhos e pai. Nem toda a gente tem a quantidade de filhos Mel-Gibsónica do Fernando Caeiro (gosto destes exageros, de vez em quando); mas toda a gente se pode rever no que se passa dentro daquela carrinha. Ou porque é pai de um filho – como é o meu caso – ou então porque tem sobrinhos, ou porque tem afilhados, ou porque conhece bem os filhos dos amigos. Ou então porque é filho de alguém, independentemente da idade que tenha. Acontecem coisas universais dentro da carrinha do Fernando Caeiro; ele é o pai, mas ele próprio mantém uma saudável traquinice de filho, mesmo nas suas tentativas de impor a ordem no seu eterno passeio de carrinha, que espero que ainda agora esteja no começo. Aqui se reúne a nata dos primeiros tempos d’ As Crianças São Muito Infantis ; fechado o livro, corram para o Facebook, porque, no tempo que demoraram a ler estas linhas, já aconteceram mais coisas naquela carrinha. Sonho que o Fernando vai continuar isto pelos anos fora, até serem os filhos a levá-lo a ele, já com a devida mudança de cor na barba e no cabelo (atenção, Filipa), em promissores passeios de fim de semana, daqueles em que se levam sogros / avós a apanhar ar. O futuro é promissor para As Crianças São Muito Infantis . E diz a natureza humana que, mesmo que a dada altura não haja crianças naquela pão-de-forma, o título continuará a ser válido. É que nós, as crianças, somos mesmo muito infantis.»

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Autor

Fernando Caeiro

Assistente Hospitalar Graduado em Nefrologia no Hospital Curry Cabral – Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPE; Assistente Convidado na NOVA Medical School – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa.

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