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Sinopse

No seu ciclo Colecções Públicas e Particulares de Portugal, a fundação carmona e costa apresenta obras da Colecção Safira e Luís Serpa, especializada em auto-retratos de artistas contemporâneos. Aos 72 auto-retratos reunidos no livro editado por ocasião da exposição, que foram realizados e dedicados à Safira Serpa por artistas amigos, juntam-se outras auto-representações de pequeno formato, seleccionadas por entre as mais de 200 peças da própria colecção. Entre as imagens, lêem-se ainda, num desejo de renovar a antiga equivalência ut pictura poesis, citações de autores que pensaram a auto-descoberta e a busca do auto-conhecimento do ser humano. A encenação da exposição, em forma de Cabinet d’Amateur, contempla também dois núcleos de imagens e objectos que, por um lado, registam a radicalidade da experiência e prática artísticas que podem levar até à auto-agressão física, da qual o gesto de auto-mutilação de van Gogh é a referência fundadora e mítica. Por outro, contemplam a mão como o instrumento-mágico-do-fazer do artista, que transpõe o processo criativo plasticamente.

Escreve Margarida Medeiros no texto publicado no livro: «O convite feito a um artista para que se coloque ao espelho e registe a sua própria imagem é um convite a demorar-se sobre essa realidade identitária que nos foge a cada minuto, na qual não nos podemos demorar muito para que possamos continuar a viver. Quando um artista é convocado, por muito informalmente que o seja, como foi no caso do gesto afectuoso de Luís Serpa, a fazer o seu auto-retrato, e o faz, mesmo que contrariado, para agradar a um amigo, confronta-se com a necessidade de exteriorizar uma auto-imagem, de construir uma representação que enuncie qualquer coisa sobre si. Mas qualquer artista sabe que apenas tem de dar qualquer coisa, e que lhe seria impossível fornecer uma imagem una, acabada, total, de si mesmo. Por outro lado, como artista, a sua marca autoral estará sempre ligada à representação que de si fizer e ele sabe-o.»

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