Detalhes do Produto
- Editora: MNE - ID
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- Ano: 2009
- ISBN: 9789898140081
- Número de páginas: 148
- Capa: Brochada
Sinopse
Os textos selecciona este volume, muitos dos quais até agora divulgados em suportes que não estavam facilmente acessíveis em Portugal, situam-se num terreno discursivo que combina a pura mensagem diplomática, a incursão nos terrenos da divulgação de matriz académica e alguma reflexão de natureza histórico-cultural.
No seu conjunto, eles traduzem o saldo de experiência de um profissional da diplomacia com uma prática bilateral e multilateral muito diversa, a que se somou um tempo de exercício de funções políticas na área externa.
A temática europeia acaba por ter, nestes textos, uma presença dominante, porquanto o autor reconhece que, embora em termos nem sempre unívocos, ela marca fortemente a sua perspectiva sobre o quadro geral das relações internacionais do nosso país. Contudo, essa mesma temática terá sido também o estímulo à emergência, em alguns dos textos, de algum questionamento sobre o papel de Portugal no mundo contemporâneo, bem como a reflexão sobre a experiência da acção dos seus agentes diplomáticos.
Em alguns dos textos é patente o esforço de trabalho no campo da moderna diplomacia pública, a qual estimula a divulgação das orientações de política externa, tornando acessível a públicos-alvo muito variados a racionalidade das escolhas feitas, contextualizando-as nos respectivos quadros estratégicos nacionais. Esse trabalho pode ser feito pelo recurso a diversas tipologias de mensagens, como no presente volume se procura demonstrar. A publicação deste conjunto de textos assume-se como significando o interesse em provocar algum debate de ideias, em especial junto das novas gerações, a quem pertence o futuro do serviço diplomático português. Na perspectiva do autor, é importante que aos diplomatas mais jovens seja transmitida a experiência de quantos titulam responsabilidades de condução da prática diplomática, com o objectivo de os aculturar na defesa do conjunto de interesses que, como servidores públicos, têm obrigação de salvaguardar, sob as orientações de política externa decididas por quem tem a legitimidade democrática para as definir.