*EDIÇÃO APOIADA PELA ORDEM DOS MÉDICOS

Tentamos, neste escrito, mostrar ao público a tragédia da pandemia vista pelo lado de quem a enfrenta. Não deixa, em todo o caso, de ser uma obra ficcionada. Nesta como noutras narrativas, o ficcionado cumprirá tanto mais os três requisitos acima enunciados, quanto mais próximo estiver dos tristes acontecimentos ocorridos em Portugal e no mundo desde o início de 2020 até ao diluir da pandemia no mar da normalidade epidemiológica. Se a obra parece ser demasiado edificante para os médicos portugueses, ao autor não parece.

O autor (excerto do texto de apresentação)

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Aqui ombreiam ficção e rigor científico, assumindo o hibridismo, também através de um cruzamento de saberes em que Jaspers ou Ricoeur, Camilo (o nosso) e Kierkegaard ou Kant e Heidegger, em consertada vozearia proclamam que “… os médicos lusitanos foram anjos vindos dos céus”. - Isabel Ponce de Leão

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Pareceu fácil? Não foi. Houve dias difíceis! Muitos. Não foi um passeio, mas um caminho denso que todos trilhámos juntos.

Estivemos bem! - Almirante Gouveia e Melo

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O livro de Carlos Mota Cardoso testemunha de forma exemplar este percurso. É, ao mesmo tempo, um romance, um ensaio, um depoimento histórico. Navega entre a ficção e a realidade. Regista factos decisivos da nossa vida coletiva, que merecem ser lembrados, ao mesmo tempo que ficciona, de modo plausível e humanizado, o seu impacto em pessoas concretas, nas suas famílias, no contexto dos amigos que as rodeiam. - Manuel Pizarro (Médico, Ministro da Saúde)

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Traduções:

As Quatro Dimensões do Doente Depressivo (2011, Alonso-Fernández, Gradiva)

Áustrias Espanhóis – Filipes portugueses (2015, Alonso-Fernández, Gradiva)

Dom Quixote e o seu labirinto vital (2016, Alonso-Fernández, Gradiva)

Depressão (2019, Alonso-Fernández e Rosi Rodrígez Loranca, Climepsi Editores)