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Amor e Vinho - Da Poesia Luso-Árabe à Nova Música Portuguesa (Séculos XI-XXI)

Eduardo M. Raposo

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Detalhes do Produto

Sinopse

"Com a sensibilidade à flor da pele, o autor «desarma-nos» (digo, fascina-nos) ao falar de amor, vinho, música, poesia, e luta pela liberdade para nos conduzir, num percurso único, por caminhos pouco trilhados na História de Portugal. É disso prova clara, a evidência posta na importância que teve, para a construção dos alicerces da nossa identidade, o espantoso fenómeno do encontro de civilizações operado ao longo de milénios no espaço mediterrâneo. (…) Voltemos ao amor, ao vinho, e à poesia, que ao longo da nossa história foram alimento fundamental na vivência e sedimentação do que de mais nobre e enriquecedor a memória pode guardar num olhar longínquo sobre o nosso passado. (…) Quanto à poesia luso árabe rios de amor e vinho, sem margens nem foz, inundaram a nossa memória e neles navegámos até aos nossos dias tendo por companheira a certeza de que o vinho vivo do amor é ambrosia que nós, deuses da nossa existência, teremos como alimento na eternidade libertadora da poesia.

[JANITA SALOMÉ]

"O presente livro, para além da extensiva e preciosa informação sobre a influência poética árabe na Língua Portuguesa, ao longo da sua história, tem o aliciante de nos confrontar com a realidade de há muito conhecida mas que, nos nossos tempos, tende a ser esquecida e escamoteada – os portugueses são um povo resultante de diversos encontros étnicos ao longo de séculos de convivência entre si. É destes encontros, por vezes pacíficos, por vezes de conflito, que somos descendentes, em maior ou menor grau. Esta constatação deveria ser argumento político e cultural contra os radicalismos que hoje proliferam, tanto no campo Muçulmano como no Cristão, e que tanto incitam à violência e à intolerância. Mil anos de poesia em mais de 180 poemas, desde o século de Almutâmide, génese da nossa poesia lírica passando por D. Diniz, João Roiz de Castelo Branco, Bernardim Ribeiro, Gil Vicente, Camões, Bocage, Pessoa, chegamos à Nova Música Portuguesa, onde destacamos Janita Salomé, Vitorino, Rui Veloso, Sérgio Godinho, Trovante, Luís Represas, Fausto, Brigada Victor Jara, Jorge Palma e João Afonso, «cantautores» e interpretes, que cantam o amor e o vinho, o sol, o sul e o mar da nossa expansão. A Poesia cantada assume aqui o elo agregador da nação portuguesa como aconteceu em momentos decisivos da nossa história: no século XIX, com Luís de Camões, no Ultimatum inglês, ou com José Afonso, no 25 de Abril de 1974, com «Grândola Vila Morena».

[FERNANDO MÃO DE FERRO]

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Autor

Eduardo M. Raposo

Eduardo M. Raposo (Funcheira, Ourique, 1962). Doutor em História da Cultura e das Mentalidades Contemporâneas pela FCSHda Universidade Nova de Lisboa. Técnico superior da Cultura na Câmara Municipal de Almada. Jornalista, investigador e activista da Cultura e do Alentejo. Foi vice-presidente da Casa do Alentejo, fundador e é presidente do Centro de Estudos Documentais do Alentejo. Coordenou colóquios internacionais e prémios literários, organizou jornadas de literatura em Montemor-o-Novo e homenagens a Adriano Correia de Oliveira, Almutâmide, Brito Camacho, Federico García Lorca, José da Fonte Santa, José Salgueiro e Urbano Tavares Rodrigues. Autor de espectáculos musicais, estuda a importância da poesia na música portuguesa, desde os poetas luso-árabes do século XI aos cantores de intervenção e à nova música portuguesa. Foi director da revista Alma Alentejana e é, desde a sua fundação em 2001, director da revista Memória Alentejana. Dirigente associativo, é presidente da Associação Amigos da Cidade de Almada, concelho onde coordena o Grupo de Trabalho em prol da salvaguarda do Cante Alentejano. Investigador integrado do CHAM da FCSH/UNL, é autor de artigos em periódicos nacionais e estrangeiros. Participou na Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX e publicou os livros Urbano, o Eterno Sedutor(2015), Cantores de Abril (2014), Nova Antologia de Poetas Alentejanos (2014), Canto de Intervenção 1960-1974 (2007) e José da Fonte Santa, Memória(s) (1999). Prepara atualmente a edição de Nova Música Portuguesa. O Amor e o Vinho na nossa Poesia Lírica (séculos XI/XXI).

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