Partilhar

Amar é Pensar - Antologia de Poemas de Amor de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa


Versão em Ebook

Ebook Adobe Digital Editions
Instruções de funcionamento



Desconto: 10%
9,99 € 11,10 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Esta é a única antologia a recolher o grosso da poesia de amor do maior poeta português da modernidade e um dos maiores do mundo no século XX. A edição foi preparada por Vasco Silva, considerado por muitos o maior editor de Pessoa das últimas décadas e um dos mais profundos conhecedores do autor e da obra. A antologia recolhe poemas de Pessoa ortónimo e dos principais heterónimos: Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis. Biografia do Autor: Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 – Lisboa, 30 de Novem­bro de 1935) foi um poeta, filósofo e escritor português. Pessoa é considerado como um dos vultos maiores da literatura universal da primeira metade do século xx embora a sua influência tenha incidido sobretudo e de um modo mais alar­gado sobre a segunda metade do século. Pai do modernismo nas literaturas de língua portuguesa, Pessoa experimentou todas as novas escolas, estilos e géneros das primeiras dé­cadas do século; a sua escrita tocou áreas e temáticas por vezes diametralmente opostas e ainda assim conseguiu dar-lhes um sentido de todo. Como poeta, Pessoa integra qualquer lista representativa da humanidade. E foi um daqueles raros escritores para quem tudo o que era hu­mano, era tema.

Ler mais

Autor

Fernando Pessoa

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa Literatura e um dos poucos escritores portugueses mundialmente conhecidos. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século XX. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da Vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como "correspondente estrangeiro". Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada-Negreiros e outros, a revista "Orpheu", que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista "Orpheu" (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, "Mensagem" (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos. 

Ler mais