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Detalhes do Produto
- Editora: Colibri
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- Ano: 2017
- ISBN: 9789896897277
Sinopse
“A Lili já me vai aceitando. De vez em quando lembra-se do Jeremias, o companheiro, que não sei porquê partiu. Mas partiu para onde? Por isso é que a Lili chora. Ele não devia ter partido, para ela não ficar tão triste. Se calhar foi à procura de outra vida. Sei lá, nós os gatos, às vezes, somos um pouco estranhos. Andamos sempre com aquela mania de aventura. Deve ter sido isso que aconteceu: aventura!...”
Este livro fala da relação da escritora e jornalista Manuela de Azevedo, que chegou lúcida e activa aos 105 anos de idade, com a gata Alice que tratava carinhosamente por Licinha e lhe foi colocada no regaço dias depois da perda do seu amado Jeremias. É uma história terna, singela, de solidão e de afectos em construção.
Manuela de Azevedo, nascida em Lisboa a 31 de agosto de 1911, foi a primeira mulher portuguesa A Receber a carteira profissional de jornalista. Além de escritora, jornalista e crítica de teatro, fundou e presidiu à Casa-Memória de Camões em Constância. Nos últimos anos vivia sozinha, na sua casa em Lisboa, com a gata Alice, depois de ter perdido, alguns anos antes, o seu amado Jeremias, o gato das “botas brancas” que lhe inspirou um conto. Falecida a 10 de fevereiro de 2017, nunca deixou de escrever e deixa em preparação Já comentadas “As Cartas”.
O Museu Nacional da Imprensa, que editou as suas últimas obras, lançou em 2016 na sede do Sindicato dos Jornalistas, na presença do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, a Galeria Virtual Manuela de Azevedo, um projecto em construção, aberto a novos contributos informativos, que apresenta os aspectos mais significativos de Manuela de Azevedo.
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