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Ah, O Tempo Em Que O Amor Cheirava a Rosas

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Maria Adelaide Calado

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Sinopse

[Maria Adelaide Calado tomou] o seu mundo, transformou-o à medida de uma história de amor viva e colorida, marcada pelo desencontro, mas intensa e apaixonada como as várias referências que vão sendo sublinhadas por ela ao longo do livro.
Na arte das histórias, seguimos uma estrutura que vem da Grécia Antiga, sugerida por Aristóteles na sua Poética. Todas as histórias se estruturam em três actos, que nos presenteiam com funções muito específicas e claras: apresentação / adensar do conflito / e finalmente a conclusão.
Dessa base estrutural das histórias, muitos autores e estudiosos procuraram fortalecer a base teórica e dar-lhe novos horizontes. Joseph Campbell, um desses estudiosos, depois de observar várias culturas e várias tribos, sugere que todas elas, com as suas devidas alterações circunstanciais, se organizam de acordo com a ideia de uma aventura: a viagem do herói. Em traços muito gerais, os rituais de passagem de todas as religiões, tribos, civilizações, passam pela imagem aproximada de um herói que é chamado a sair da sua aldeia segura e inundada por luz, para entrar na floresta escura e viver uma aventura, sendo posto à prova com uma série de dificuldades, chegar a ficar praticamente derrotado pela dificuldade da sua demanda, mas finalmente conseguir derrotar o maior dos seus inimigos, chegar a um tesouro ou elixir e regressar à aldeia como uma nova figura, um novo homem, ou mulher.
Assim é com Ondina e Dário, um casal apaixonado, separado pelo tempo e pela vida, pelo desencontro provocado pelo mundo exterior, fora da redoma dos beijos trocados no Jardim dos Álamos e que marcará para sempre a aventura que é o percurso de vida de Ondina, em tanto como na vida (...) [da Autora deste livro – Maria Adelaide Calado]. 

(Adapt. – Apresentação da obra por Manuel Pureza)

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Autor

Maria Adelaide Calado

Maria Adelaide Calado continua a perguntar insistentemente neste seu último livro: “Quem sou eu?” Queria-se pois em construção a vida inteira, sem nunca deixar de regressar às imagens que de si encontrava no espelho: flor de giesta, tojo ou rosmaninho. Ou ao berço de que não se afastou: filha da brancura do monte e das searas ondulantes. Sabia-se igualmente afirmativa, mesmo tenaz, e ao mesmo tempo doce e compassiva. Tinha um pacto com Deus que a apaziguava e a fortalecia e encontrava no mundo as alegrias que tão bem sabia cultivar e as interrogações que lhe alimentavam o intelecto e a vontade de participar. Foi protetora da língua portuguesa e de todos os meninos a quem a ensinou e que ajudou a crescer muito para além das matérias de estudo. Assumia-se conservadora, em contra corrente face ao moderno e inabalável elogio da mudança; sobretudo conservadora da memória e do tempo, que passam também pelo cultivo dos rituais e das tradições, ingredientes que ademais ocupam um lugar de relevo nos seus textos. E ainda assim assombrosamente adaptável e atualizada, quando tal lhe era exigido por força das circunstâncias – que eram para ela as da cidadania e sempre em primeiro lugar as dos afectos. Sonhadora e lírica, romântica inveterada, Mãe e amorosa sobre tudo o resto.

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