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Sinopse

Carinhosamente, Mãe

Neste dia, gostava eu de os teus braços poder abraçar e de as tuas mãos beijar. / Carinhosamente amparada no teu colo, queria eu deixar-me embalar / E dizer-te: Ó mãe, como os minutos voam sabendo que o tempo / Que passa não é mais que o soluço de um breve momento. / As minhas armas, ontem robustas, convincentes / São, como eu, defensoras da verdade, mesmo do que é remanescente. / Defensoras da verdade mas ignoradas pela humanidade. / O meu segredo, no vão da escada guardei alheando-me de qualquer cumplicidade. / As minhas armas em palavras transformadas ecoavam outrora / No crepúsculo anunciador de um sereno amanhã, ao romper da aurora / Como se de uma caixa de Pandora se tratasse / De preconceitos me despi para dar corpo e voz à verdade da anciã. / Invadiu-me um profundo desejo de por ti ser abraçada, acarinhada. / O fim do dia aguardei e à hora combinada, por ti, fui eu abençoada. / Aconteceu num abraço doce, ternurento, meigo. / Intransponível

Obrigada, Mãe.

22/02/2021

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Autor

Coty Mota

Coty Mota, pseudónimo de Maria Clotilde Dias Felizardo Mota, nasceu a dezoito de Fevereiro na cidade de Silves. Vive em Lisboa e foi professora de Português e de Francês nas diferentes escolas onde leccionou, Terceiro Ciclo e Secundário. Publicou alguns poemas no jornal da sua cidade bem como nos jornais de turma/escola que organizou com os seus alunos. Nos últimos anos colaborou na colectânea Mundos, (volumes 7 / 8 / 9 e 10), Editora Colibri. Alguns dos seus poemas podem ser lidos nas páginas do Facebook.


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