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Sinopse

[…] «Duran Clemente também nos aparece neste livro como uma bela memória de um Sampaio Bruno em «Os Cavaleiros do Amor» uma certa aura de cavalaria nos traz à mente aquilo que foi necessário para formar o Homem, e não somente o agente da guerra, aquelas fontes iniciatórias que resgatam ao ser as componentes que firmam o grau de civilidade pela noção alargada de um cumprimento. Ele tem esta marca. É pronunciadamente o romeiro, mas também o cavaleiro, trovador, e, para quem o conhece, um certo epíteto lhe vai bem, Lancelot do Lago. Um lago de espelhos onde o seu garbo não é uma questão que se discuta, mas um louvor a prestar, uma sintonia entre o cavaleiro-poeta que se adentra pelo mundo onírico de certo ideal - que o tempo que nos veste agora, não sabe já desta transparência… e por isso, estamos desta antiga Humanidade, apartados. É de salientar o «Poeta Hermafrodita» uma prosódia comparada a uma exaltação de um ramo matriarcal, que mais que entoar, fecunda e gera, mas que não dita o que tal componente de alguma forma também desdita: «poetizo/ poetisa?» no entanto, é de extrema importância o efeito gerado por uma consciência que transfere o dom para além da acentuação do dilema. O entendimento mais perto da consciência poética acaba por se debruçar sempre nesta tónica e tende mais tarde a esquecê-la quando nada disso parece por fim ser importante. Que entre o fazer e o ser, há distâncias, e só se quebrará tal solidão quando se transformar o amor na coisa amada. Há ainda a dizer que a voz de um homem não se cala ao terminar o ciclo do seu esplendor, ela segue-o desmesurada por todos os territórios da vida, fazendo de todo o percurso uma viagem, onde em alguns, revisitamos ainda o tamanho imenso do que foi ter conseguido deixá-la melhorada. Devemos gratidão a estes homens.» - Do Prefácio Amélia Vieira

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Autor

Manuel Duran Clemente

Duran Clemente foi um militar português que participou ativamente na Revolução dos Cravos, o movimento que derrubou o regime ditatorial de Marcelo Caetano em 25 de novembro de 1975. Duran Clemente era um dos líderes do Movimento dos Capitães, uma força motriz formada por oficiais das Forças Armadas que se opunham à política externa e interna do Estado Novo. Duran Clemente prestou serviço na Guiné, onde se envolveu na resistência contra a ocupação colonial portuguesa. Ele também foi colocado na Escola Prática de Administração Militar (EPAM), onde se tornou amigo de outros militares que depois se juntariam à revolução. Duran Clemente foi um dos primeiros a entrar em contacto com os páraquedistas, os manifestantes que exigiam a abertura das fronteiras e a libertação dos presos políticos. Ele ajudou a organizar a defesa da sede do governo em Lisboa, onde enfrentou as tropas leais ao regime. Duran Clemente foi ferido na batalha, mas sobreviveu e foi condecorado pela Assembleia Constituinte como herói da revolução.

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