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A Teoria e o Cão - Os Caminhos que Tomamos

Gato Maltês

O. Henry

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Detalhes do Produto

Sinopse

“Passou por nós uma mulher de cara aprazível e mundana; levava preso um cachorro amarelo, um bruto resfolegante, mal focinhado e oscilatório. O cão embrulhou-se nas pernas do Bridger e arreliou-lhe as canelas com uma mordedura rosnada e de má índole. O Bridger, num sorriso feliz, esvaziou-lhe os bofes com um pontapé; a mulher brindou-nos com um aguaceiro de adjectivos bem orientados que não deixavam dúvida sobre o nosso lugar na opinião dela; e fomos andando.”

Excerto do conto A Teoria e o Cão.

“O cofre explodiu no sentido de trinta mil dólares, ouro e notas. Os passageiros espreitaram vagamente pelas janelas a ver donde vinha a trovoada. O condutor puxou a correia, que lhe ficou lassa e caída na mão. O Dodson Tubarão e o Bob Tidball, com o espólio numa saca de lona forte, saíram do vagão e correram pesadamente, com suas botas altas, até à máquina.

O maquinista, amuado, mas prudente, correu velozmente a máquina, obedecendo a ordens, para longe do comboio parado. Mas, antes que isto estivesse feito, o guarda do rápido, tendo despertado do argumento com que o Bob Tidball lhe tinha imposto a neutralidade, saltou do vagão com uma Winchester e entrou no jogo.” 
Extracto de Os Caminhos Que Tomamos.

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Autor

O. Henry

"William Sidney Porter, mundialmente conhecido como O. Henry (Greensboro, 1862–Nova Iorque, 1910), foi um dos escritores mais populares e influentes dos EUA durante a primeira metade do século XX. Conhecedor como poucos dos conflitos humanos que existiam nas grandes cidades, O. Henry transmitiu nos seus contos essas terríveis situações e controvérsias que guiavam o comportamento, os sentimentos de tantos homens e mulheres, personagens que são reflexos da luta constante do ser humano para sobreviver num ambiente frio e hostil sem perderem a capacidade de amar. Estórias de Nova Iorque compila os melhores exemplos da peculiar forma de narrativa deste grande escritor: a ironia, em certas situações tão próxima do sarcasmo; a ternura que impregna todas as páginas destas magnificas estórias, relatos em que se desenha frente aos nossos olhos a vida quotidiana, com uma lucidez desarmante, de uma das maiores, mais assombrosas e atraentes cidades do mundo – a tão sonhada e desejada Nova Iorque, cidade que O. Henry amava e compreendia, mas sobretudo aceitava. Aceitava as pequenas tragédias dos perdidos na multidão, as pequenas misérias de cada dia que tanto afligiam os seus personagens, heróis anónimos e improváveis. O.Henry amava e compreendia Nova Iorque e inspirou-se nesta trágica e bela cidade, única nas suas virtudes e defeitos, para criar as suas melhores estórias."

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