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Sinopse

Reacção às imensas ruínas humanas deixadas pela Segunda Guerra Mundial, A Serpente (1945) é uma clarividente exposição da angústia social do século XX. Numa caserna militar, lugar onde a disciplina é o campo ideal do isolamento individual, pedagogia da submissão ao absurdo, a capacidade efabulatória de Stig Dagerman traduz-se numa riqueza imagética mordaz e precisa, em que os vários cambiantes do medo — social ou gregário — são cruelmente expostos. Mas a capacidade analítica do autor é de tal modo sincera, verídica, que a exposição dramática não cai nunca no patético; tudo é tragicamente verosímil. Stig Dagerman publicou este seu primeiro livro aos 22 anos. Acabará por suicidar-se a 4 de Novembro de 1954, na sua garagem. «Um acidente do trabalho do autor consigo próprio», escreve Olof Lagercrantz, seu biógrafo.

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Autor

Stig Dagerman

Uma inquietação visceral assombrou a vida de Stig Dagerman (1923-1954), saudado precocemente como um «Rimbaud do Norte», um «Camus sueco» e um jovem prodígio das letras nórdicas. Esta insidiosa angústia assolava-o desde a sua Älvkarleby natal, onde a mãe o abandonara em tenra idade, acompanhou-o nos meios anarquistas de Estocolmo, na intensa atividade de jornalista, e culminaria no seu suicídio aos 31 anos. Autor de culto, tido por símbolo de uma desiludida geração do pós-guerra, escreveu em quatro anos toda a sua obra, pontuada pelo desespero de Franz Kafka e influenciada por William Faulkner, na qual se destacam A Serpente (1945), A Ilha dos Condenados (1946), Outono Alemão (1947) e Jogos da Noite (1948). Legou-nos um exemplo de lucidez e resistência à mentira, como alicerce e esteio da ação humana, e algumas das mais belas páginas sobre a falsidade das relações humanas e a angústia e a ira que as movem.

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