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A Ilha dos Condenados

Stig Dagerman

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Sinopse

Desamparados numa ilha deserta, sete náufragos procuram a salvação. Ante uma paisagem desoladora e inclemente — frutos venenosos, aves e répteis de mau presságio e um infinito oceano a cercá-los —, os insones sobreviventes vão da camaradagem ao egoísmo, da revolta à comiseração, do desejo ao ódio, e na iminência da morte os seus pensamentos fluem num purgatório de alucinações. A Ilha dos Condenados (1946), romance assombroso de narrativa torrencial, é uma fábula da perda da inocência e uma crítica radical da sociedade na ressaca da Segunda Guerra Mundial, além de poderosa alegoria sobre a condição humana — nossas convicções, memórias e culpas. «Um dos romances mais singulares do século XX», segundo Le Clézio, escrito de um só fôlego na cabana de August Strindberg, a obra-prima de Stig Dagerman é um intrincado jogo de sombras com as noções de obediência e livre-arbítrio, que se infiltra indelevelmente nos recantos obscuros da alma.

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Autor

Stig Dagerman

Uma inquietação visceral assombrou a vida de Stig Dagerman (1923-1954), saudado precocemente como um «Rimbaud do Norte», um «Camus sueco» e um jovem prodígio das letras nórdicas. Esta insidiosa angústia assolava-o desde a sua Älvkarleby natal, onde a mãe o abandonara em tenra idade, acompanhou-o nos meios anarquistas de Estocolmo, na intensa atividade de jornalista, e culminaria no seu suicídio aos 31 anos. Autor de culto, tido por símbolo de uma desiludida geração do pós-guerra, escreveu em quatro anos toda a sua obra, pontuada pelo desespero de Franz Kafka e influenciada por William Faulkner, na qual se destacam A Serpente (1945), A Ilha dos Condenados (1946), Outono Alemão (1947) e Jogos da Noite (1948). Legou-nos um exemplo de lucidez e resistência à mentira, como alicerce e esteio da ação humana, e algumas das mais belas páginas sobre a falsidade das relações humanas e a angústia e a ira que as movem.

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