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Detalhes do Produto

Sinopse

Foi a partir desta obra do escritor austríaco Arthur Schnitzler (que também era médico e psicólogo), contemporâneo de Freud, que o realizador Stanley Kubrick fez aquele que viria a ser o seu último filme, "De Olhos Bem Fechados". A sua adaptação acaba por ser bastante literal, pese embora o facto de o romance ter lugar em Viena no início do século XX e de o filme de Kubrick se passar em Nova Iorque em finais do século, e para aqueles que viram o filme, muito difícil desligarem-se da visão do realizador. Tal como na obra o real e o sonho se confundem.

Começa o romance com uma conversa entre o jovem médico Fridoline e a sua mulher Albertine, depois de um baile de carnaval, onde pequenas "aventuras", à primeira vista inofensivas, acabaram por despertar em ambos o ciúme. Palavra puxa palavra, a curiosidade sobe, tal como a dúvida e o ciúme, e desperta o desejo de vingança. Fridolin sai à procura de qualquer coisa e vai-se cruzando com figuras femininas que lhe despertam o desejo, terminando numa espécie de bacanal ou celebração erótica, cuja percepção lhe escapa. Por seu lado, Albertine tem um sonho em que é possuída por outro homem e onde o marido é cruxificado, o que ela observa com grande felicidade. Aquela "noite irreal" e este "sonho real" fazem tremer a relação de ambos, fragilizando-a, e fragilizando-os, tornando-os mesmo "inimigos".

"A História de um Sonho" (...) é um texto fantástico, extraordinariamente poderoso na criação de um ambiente, de um ritmo vertiginoso que nos afasta, em círculos cada vez mais vastos, de um ponto de partida em que as certezas ainda são possíveis.

Clara Rowland, Público, suplemento "Mil Folhas"

"No fim do século XIX sentia-se em Viena "a sensação constante de uma ameaça, sentimento complexo de mal-estar, desconforto ou derrocada próxima" e é essa premonição que terminará a ferro e fogo que Schnitzler, magistral, consegue legar aos livros."

Fátima Maldonado, Expresso, Cartaz

"A História de um Sonho" é um livro assumidamente onírico, com todas as variações de temas freudianos: a morte, a sexualidade, a neurose, o monólogo, o desvelamento da alma, a maternidade e, especialmente, o poder da imaginação. (...)

"É pena que não se possa ler "A História de um Sonho" sem o olhar de Kubrick, que se colou permanentemente ao texto. Há uma série de pormenores importantes que não resultam no filme e são preciosos no livro."

Suzana Ramos, DNA

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Autor

Arthur Schnitzler

Arthur Schnitzler (1862-1931) foi um médico e escritor austríaco, considerado um dos grandes nomes da literatura de língua alemã na transição do século XIX para o século XX.
Nascido em Viena, no seio de uma família judaica de classe média-alta, Schnitzler formou-se em Medicina e especializou-se em psiquiatria. A sua experiência clínica influenciou profundamente a sua escrita, especialmente no que diz respeito ao interesse pelo subconsciente e pelas complexidades psicológicas das suas personagens.
No meio literário, Schnitzler tornou-se conhecido como um dos principais representantes da Jung-Wien, um movimento modernista vienense. A sua obra explora temas como o desejo, a moralidade e a hipocrisia social, frequentemente sob a forma de peças de teatro e narrativas curtas. Entre os seus livros mais notáveis estão O Tenente Gustl, um dos primeiros exemplos de fluxo de consciência na literatura, e A História de Um sonho, que inspirou o filme De Olhos bem Fechados, de Stanley Kubrick.
Schnitzler também foi alvo de controvérsia durante a sua carreira, especialmente devido ao carácter provocador das suas obras, que abordavam temas tabu como a sexualidade e a infidelidade. O seu trabalho foi criticado tanto pela sociedade conservadora da época como pelos anti-semitas. Apesar disso, o impacto literário do seu trabalho perdurou e foi frequentemente comparado a Nietzsche e Freud, com quem partilhou o interesse pela psicanálise e pela natureza humana.
O escritor viveu intensamente as transformações culturais e sociais de Viena no início do século XX, mas a ascensão do nazismo marcou os seus últimos anos. Schnitzler morreu em 1931, pouco antes de ver as suas obras banidas pelo regime nazi. Hoje, é considerado uma figura central na literatura modernista, com uma obra que continua a ser estudada e valorizada pela sua profundidade psicológica e a sua dimensão de crítica social.
Muitos dos seus livros foram adaptados para teatro e cinema.

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