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Detalhes do Produto

Sinopse

Trinta anos depois da queda do regime de Pol Pot, que entre 1975 e 1979 fez um milhão e oitocentos mil mortos no Camboja (um quarto da população do país), um sobrevivente tornado cineasta regressa à sua terra natal para confrontar compatriotas e carrascos. A Eliminação (2012) é a autobiografia da infância de Rithy Panh, testemunha do massacre levado a cabo pelos Khmers Vermelhos, entrecortada pelos diálogos do realizador na cela de um dos maiores responsáveis pelo genocídio: o camarada Duch, director do campo de extermínio S21, nem demónio nem homem banal, um burocrata com memória selectiva que se esquiva à verdade para reconstruir a história e uma imagem de si.

Recusando fazer a Duch aquilo que este fazia às suas vítimas — isto é, privá-las da sua individualidade — e rejeitando os mitos da banalidade do mal e do povo que se exterminara a si próprio, Rithy Panh não renuncia nunca a ouvir, da boca do algoz, as palavras que lhe devolvam a humanidade.

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Autor

Rithy Panh

Cineasta feroz e controverso, aclamado pelos documentários S21 — A Máquina de Morte dos Khmers Vermelhos (2003) ou A Imagem que Falta (vencedor do Un Certain Regard em Cannes, em 2013), Rithy Panh (n. 1964) fez do seu percurso uma assombrosa cruzada pela verdade dos acontecimentos durante o extermínio do Kampuchea Democrático. Criança de onze anos quando os Khmers Vermelhos evacuaram Phnom Penh, em 1975, assistiu nos anos que se seguiram ao desaparecimento da sua família — pais, irmãos e sobrinhos pequenos, um a um, executados ou mortos à fome — e à aniquilação programada do indivíduo em nome de slogans e ideais. Refugiado e formado em França, debate-se toda a vida com a natureza do mal, a memória do terror e a gramática eufemística da carnificina, apontando a câmara a um povo amnésico de sobreviventes e torcionários que procuram reconstruir o país sobre ossadas e valas comuns. Com o editor e romancista Christophe Bataille, escreveu, além do presente volume, La paix avec les morts (2020).

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