Partilhar

Desconto: 10%
12,68 € 14,09 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Desconto: 10%
15,93 € 17,70 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,95 € 15,50 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
14,36 € 15,95 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
15,40 € 17,11 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
12,26 € 13,63 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
16,36 € 18,17 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
16,93 € 18,80 €
Wishlist Icon

Detalhes do Produto

Sinopse

É a primeira “história” (1938) escrita por Vergílio Ferreira e que o seu Espólio nos dá a conhecer. É anterior de um ano ao primeiro romance publicado, O Caminho Fica Longe, acabado de escrever em 1939, e apresenta uma escrita que anuncia já o futuro grande escritor que Vergílio Ferreira será. Encontramos o grande tema vergiliano da ausência do pai, aqui matizado pelo desconhecimento da genealogia, uma vez que o verdadeiro pai não é o marido da mãe, tendo-se este, de resto, suicidado quando o percebeu, deixando o que se julga seu filho supostamente órfão. Em Estrela Polar aparecer-nos-á a incerteza da genealogia (no Ernestinho fraco que talvez não seja o pai do narrador) ligada à necessidade da questionação metafísica: do quem é biologicamente passa ao quem é metafisicamente. Aqui, a descoberta de que não é quem pensa e a consequência que isso tem na avaliação que faz da figura da mãe, leva o jovem a um comportamento eticamente reprovável, levando-o ao estupro da irmã adolescente do que fora o seu melhor amigo no liceu, que entretanto se tornara advogado e que ele contrata para o defender desse estupro, desconhecendo a identidade da rapariga. A novela termina com essa descoberta pelo advogado ao tomar conhecimento dos dados do caso.

Ler mais

Autor

Vergílio Ferreira

Vergílio Ferreira nasceu em 1916, em Melo (Gouveia), e morreu em 1996 (Lisboa). Estudou no Seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e foi professor do ensino secundário. É um dos maiores romancistas e ensaístas portugueses do século XX. É o autor de romances tão celebrados como Manhã Submersa (1954) e Aparição (1959), com preocupações de natureza metafísica e existencial. A sua prosa, que entronca na tradição queirosiana, é uma das mais inovadoras da literatura portuguesa. Temas como a morte, o mistério, o amor, o sentido do universo, o vazio de valores ou a natureza da arte são recorrentes na sua produção literária, tanto de ficção como de ensaio. Das suas últimas obras destacam-se Para Sempre (1983), Até ao Fim (1997) e Na tua Face (1993). Recebeu o Prémio Camões em 1992.

Ler mais