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A Batalha do Paraíso Triste

Xosé Ramón Pena

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Sinopse

Entre 1940 e 1941 a Europa arde por entre as chamas da Segunda Guerra Mundial. Fugindo das bombas e da barbárie nazi, milhares de refugiados chegam a Lisboa em busca de uma passagem para o Novo Mundo que lhes permita garantir a liberdade. Entre eles encontra-se Fernando Pena Freitas – ex-oficial do exército – que regressa ao país natal após anos de ausência com o objetivo de cruzar o Atlântico com destino ao Brasil. Enquanto suporta a angústia da espera por um visto, é descoberta a sua verdadeira identidade, e vê-se então envolvido no meio de uma batalha que se está a desenvolver entre os serviços secretos portugueses, ingleses e alemães, convertendo a cidade num ninho de espiões. Entre memórias ainda recentes e realidades presentes, em que se cruzam as figuras políticas rivais de Salazar e Rolão Preto, líder dos nacionais-sindicalistas, Pena Freitas revive uma paixão antiga com a atriz de revista Catarina Gusmão, no cenário de uma Lisboa pobre e cinzenta que a ditadura salazarista tenta ocultar com as luzes cintilantes dos hotéis de luxo e dos espetáculos musicais. A Batalha do Paraíso Triste é uma novela de ação e intriga, mas também um relato de esperanças e desenganos, de amizades e traições, que retrata com mestria uma época menos conhecida da nossa história e surpreende com um desenlace inesperado nas águas do rio Minho na fronteira luso-galaica.

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Autor

Xosé Ramón Pena

Betanzos, Galiza, 1956 Doutor em Filologia, é um autor reconhecido no seio das letras da Galiza e o seu labor distribui-se pela história da literatura, a narrativa e o jornalismo. Autor de vols. como Manuel Antonio e a vangarda (1996), História da literatura medieval galego-portuguesa (2002) e Historia da literatura galega (2013-2019), obteve o Prémio da Crítica Galega (2015) e o Losada Diéguez (2017). Colunista habitual nas páginas do jornal Faro de Vigo, foi durante anos o coordenador do seu suplemento cultural. Como narrador, iniciou a sua carreira em 1984 com a publicação de O reverso do espello e em 1987 recebeu o prémio de narrativa Xerais e o prémio Losada Diéguez para a melhor obra de narrativa em idioma galego por Para despois do adeus. Seguiram-se Paixóns privadas (1991), A era de Acuario (1997), Fado de princesa (2005), Como en Alxeria (2012) e Todas as vidas (2020). Publicou em 2008 A batalla do paraíso triste, obra finalista do Prémio Nacional de Narrativa, que seria traduzido em 2017 para o castelhano e, agora, para o português.

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