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A Arquitectura dos Portugueses em Marrocos, 1415-1769

Fora de Coleção

Pedro Dias

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Detalhes do Produto

Sinopse

Quis a História e a Memória que a pedra não sucumbisse à erosão do tempo e dos ventos, como que a testemunhar a fortaleza de um entendimento íntimo entre dois povos, que divergências de convicções ou de interesses não puderam quebrar.
O estreito que Tarik atravessou, em 711, começando a expansão muçulmana na Península, e o estreito que D.João I de Portugal ultrapassou, sete séculos mais tarde, dando início à presença portuguesa no Norte de África e no Mundo, é o mesmo estreito, o mesmo laço que, unindo dois continentes, estreitou historicamente a geografia e as relações entre Portugueses e Marroquinos.
Os Portugueses que, de 1415 a 1550, erigiram em solo marroquino as fortalezas que hoje deles dão testemunho, não eram estranhos aos povos de Alcácer-Ceguer, de Mogador ou de Safi.
Com efeito, também quase cinco séculos e meio de presença muçulmana no território que hoje é Portugal, haviam-nos marcado não só pela introdução de progressos técnicos, que alteraram a paisagem rural e urbana - com particular destaque para o grande número de fortalezas edificadas -, pelas muitas influências na língua, nos costumes e nas próprias instituições, mas sobretudo haviam-nos forjado, na alma e na maneira de ser, traços de carácter que iríamos disseminar por outras partes do Mundo.
Entre Portugal e Marrocos há uma convivência de séculos. Fomos quase sempre tolerantes, muitas vezes amigos, e até algumas vezes aliados.
"A Arquitectura dos Portugueses em Marrocos", do Prof. Doutor Pedro Dias, não é apenas um retraio actual e rigoroso de uma época já distante, através das construções. É também um retraio de intemporalidade da obra humana, da sua concepção e da sua preservação, uma e outra, como partes do património espiritual e cultural de Portugueses e Marroquinos.
A Portugal Telecom, Grupo de liderança na área das telecomunicações nos mercados em que actua, está particularmente atenta aos valores culturais dos espaços por si servidos. E entende que da comunicação entre os povos, de que é operadora por excelência, lhe advêm responsabilidades de carácter social e cultural, cuja assunção lhe é natural e a distingue, sem prejuízo de prosseguir a criação de valor accionista como seu principal desígnio estratégico.
É-lhe pois muito grato, à Portugal Telecom, na qualidade de accionista de referência da Medi Telecom, operadora móvel celular em Marrocos, patrocinar a edição desta importante obra.

Francisco Luís Murteira Nebo

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Autor

Pedro Dias

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