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63 Histórias de Humor e 1 Poema Melancólico

Alphonse Allais

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Sinopse

Alphonse Allais, como marginal de boas letras, assenta como uma luva (com a medida certa) à colecção Avesso, na sequência de Félix Fénéon, primeiro volume desta colecção.

Isto porque Allais nunca foi visto como «escritor» durante muitos anos, mesmo depois da morte. Foi preciso que os surrealistas franceses odescobrissem(Breton, Cocteau) e, depois, Umberto Eco e outras sumidades, para começar a gozar de uma certa credibilidade literária e ter entrado no Panteão das Letras.

Esqueceram-se os seus contemporâneos e os historiadores da literatura, que este herói dos estudantes e dos boémios do Quartier Latin era um grande escritor que, todos os dias, ajudava a criar o futuro da grande literatura humorística e satírica francesa.

 

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Autor

Alphonse Allais

Alphonse Allais nasceu a 20 de Outubro de 1854, em Honfleur, França. Estudou Ciências, e com dezassete anos começou a estagiar na farmácia do pai. Este, pouco sensível ao humor do filho, especialmente quando posto em prática entre medicamentos, cedo o enviou para Paris, onde Allais acabou por se dedicar menos aos estudos, que não concluiu, e mais à vida boémia. Vendo-se sem o sustento do pai, Allais não teve outro remédio senão encontrar trabalho. Não vingaram as primeiras experiências com a fotografia, partilhadas com o amigo Charles Cros, e Allais decidiu enveredar pela escrita, iniciando colaboração com diversos jornais. Especializando-se em pequenas histórias repletas de um humor à vez mordaz e absurdo, Allais direccionou frequentemente o seu escárnio para figuras «intocáveis», como Victor Hugo ou La Fontaine. Embora a tónica assentasse sempre no humor, consegue entrever-se nas suas críticas uma certa amargura, mesmo um pessimismo. Em 1882, integrou a redacção do jornal satírico Le Chat Noir, e mais tarde do Le Sourire, mas manteve sempre colaboração com outros jornais, escrevendo os seus contos à razão de dois ou três por semana; e sempre de véspera. Allais participou na Exposição de 1883 no Salon des Arts Incohérents, onde se afirmou um indiscutível precursor do Dadaísmo e do Surrealismo. Diagnosticado com uma flebite que lhe recomendava repouso, ignorou as ordens médicas e manteve as habituais deslocações ao café. No dia 27 de Outubro de 1905, anunciou a um amigo que morreria no dia seguinte, e assim fez.

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