Marilyn Monroe, Balzac, Connors, MacEnroe, Charlie Chaplin, para não citar outros, são canhotos famosos. No mundo do desporto encontramos numerosos atletas esquerdinos. Nas artes, no espectáculo, enfim, em todo o lado deparamo-nos com canhotos.

Será que os canhotos possuem uma orientação diferente dos destros? E quantos de entre nós são canhotos naturais e não sabem? O autor é um estudioso deste fenómeno, além de ser uma grande experiência pessoal na matéria, pois o seu filho é canhoto.

Da ambiguidade do nosso vocabulário à simbologia religiosa e iconográfica, o autor mostra-nos com exemplos concretos a que ponto estamos condicionados por séculos de repressão de uma verdadeira ditadura dos que não são canhotos.

Os equipamentos, as escolas, as roupas, os acessórios, os carros, enfim, quase tudo está preparado para incomodar os canhotos. Poucos são os objectos verdadeiramente destinados a estas pessoas.

Esperamos que este livro possa servir para ajudar os pais a melhor encaminharem os seus filhos na sua natural vocação de esquerdinos. E que sirva igualmente os adolescentes e adultos a sentirem-se mais felizes na sua condição de canhotos.