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«Não me vai dizer que enfrascar esta bebida e jurar que é a quinta-essência da força e convencer uns pobres diabos a comprá-la lhe parece honesto?»
Mais conhecido pelas suas obras de ficção científica — A Máquina do Tempo (1895), O Homem Invisível (1897), A Guerra dos Mundos (1898) —, H. G. Wells revela todo o seu génio de romancista em Tono-Bungay (1909), presciente sátira social, bildungsroman dickensiano e, para muitos, a sua obra-prima. As memórias de George Ponderevo — da juventude vitoriana à idade adulta na Londres industrial, acompanhando a meteórica ascensão do negócio de um elixir milagroso — são o pano de fundo para um comentário arrasador ao fosso do sistema de classes, à esterilidade da publicidade e aos logros do capitalismo, assente em «valores fictícios e tão evanescentes como o pote de ouro no fim do arco-íris». Romance de enorme riqueza narrativa e fértil em personagens idiossincráticas, epopeia trágico-cómica do «iridescente apogeu da bolha», Tono-Bungay é o tónico ideal para o deslumbramento dos nossos tempos.
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